Anna Wintour informou sua saída do cargo de editora-chefe da edição norte-americana da revista Vogue, função que exerce há 37 anos. A informação é da revista People.
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Apesar da renúncia, Wintour permanecerá como diretora global de conteúdo na Condé Nast —grupo responsável pela produção de revistas impressas e digitais, incluindo GQ, Vanity Fair, Glamour, Wired e New Yorker— e continuará como diretora editorial global da Vogue.
A jornalista britânica assumiu a direção da Vogue em 1988, substituindo Grace Mirabella. Na sua primeira edição como editora-chefe, ela quebrou convenções ao ilustrar com uma modelo, Michaela Bercu, um jeans de 50 dólares e um suéter Christian Lacroix avaliado em 10 mil dólares — uma oposição entre o requinte e o cotidiano que se tornou a estética da publicação.
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Durante seu mandato, Wintour conduziu a revista a um ícone da cultura pop, incorporando celebridades nas capas e expandindo o conteúdo para abordar temas como comportamento, política e sociedade. Sua figura marcante serviu de inspiração para a personagem Miranda Priestly, do livro “O Diabo Veste Prada” (2003), escrito por sua ex-assistente Lauren Weisberger e adaptado para o cinema em 2006.
Em 2009, Wintour estrelou o documentário The September Issue, que apresentou os processos da criação da edição de setembro da revista – reconhecida como a mais relevante do ano no setor.
Nos últimos anos, a Condé Nast acumulou diversas funções executivas. Foi nomeada diretora artística em 2013 e, em 2019, passou a atuar como conselheira global de conteúdo.
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A nomeação da pessoa que assumirá a liderança editorial da Vogue ainda não foi anunciada.
Fonte por: Poder 360