Antes de “Clara Crocodilo”, Arrigo Barnabé já realizava uma apresentação impecável sobre o álbum clássico

Apresenta-se através de uma gravação de 1980 com repertório do álbum notável, disponibilizado cinco meses depois.

17/05/2025 4h07

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(Imagem de reprodução da internet).

Clara Crocodilo é um álbum emblemático da música brasileira, lançado em novembro de 1980. Cinco meses antes, Arrigo Barnabé, com a banda Sabor de Veneno, apresentou no Sesc Consolação, em São Paulo, um repertório que depois integraria o clássico disco.

A gravação deste show, 45 anos após a data, é lançada na série Relicário, da Sesc, com o título Arrigo Barnabé & Banda Sabor de Veneno (Ao vivo no Sesc 1980). Das oito faixas, apenas a primeira não incluiu Clara Crocodilo – trata-se da música Lástima. No disco, a abertura é feita por Acapulco Drive-in.

A sonoridade do registro ao vivo não se distancia significativamente da de Clara Crocodilo, demonstrando que Arrigo Barnabé já havia ensaiado bastante seu álbum antológico.

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No entanto, um aspecto relevante: o espetáculo dessa gravação contava com 12 músicos no palco. Assim, tratava-se de uma banda de grande destaque, que soube prever o que seria materializado no álbum.

É a gravação de um show impressionante, contendo as seções instrumentais, a voz falada de Arrigo Barnabé, as contribuições do coro feminino e os ritmos tensos, dramáticos, irônicos e experimentais com elementos radiofônicos e teatrais.

As faixas do álbum são: Lástima (Arrigo Barnabé), Sabor de Veneno (Arrigo Barnabé), Diversões Eletrônicas (Arrigo Barnabé e Regina Porto), Infortúnio (Arrigo Barnabé), Orgasmo Total (Arrigo Barnabé), Instante (Arrigo Barnabé), Office-boy (Arrigo Barnabé) e Clara Crocodilo (Arrigo Barnabé e Mário Lúcio Cortes).

Os músicos da gravação são: Arrigo Barnabé (voz e piano acústico), Bozo Barretti (sintetizador e teclados), Chico Guedes (saxofone tenor), Felix Wagner (clarinete contralto), Gilson Gibson (guitarra), Mané Silveira (saxofone soprano), Paulo Barnabé (bateria), Regina Porto (piano fender), Rogério Benatti (percussão), Tavinho Fialho (contrabaixo elétrico), Ubaldo Versolato (saxofone alto) e Vânia Bastos (voz).

Considere-se, em síntese, uma relíquia pré-Clara Crocodilo, algo revigorante em meio a tantos discos ao vivo lançados atualmente sem qualquer potência musical.

Fonte: Carta Capital

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