Antes dos técnicos estrangeiros que já passaram pela Seleção

A Confederação Brasileira de Futebol anunciou nesta segunda-feira, 12, a nomeação do técnico italiano.

12/05/2025 14h55

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(Imagem de reprodução da internet).

O italiano Carlo Ancelotti será o quarto técnico estrangeiro a comandar a Seleção Brasileira, porém, ao contrário de seus antecessores, assumirá o cargo com a intenção de dar direção à equipe em busca do hexacampeonato mundial.

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O precursor.

O primeiro “gringo” a comandar a Seleção foi o uruguaio Ramón Platero, na Copa América (então denominada Campeonato Sul-Americano) de 1925.

Em 2015, conforme a Confederação Brasileira de Futebol, Platero exercia o cargo de técnico, e Joaquim Guimarães atuava como dirigente.

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O Brasil obteve o segundo lugar no campeonato, realizado entre novembro e dezembro em Buenos Aires, com a presença da Argentina e do Paraguai.

Dois triunfos, um jogo empatado e uma partida perdida.

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Após o término do campeonato, conquistado pela Argentina, Platero renunciou ao cargo que havia exercido após se destacar no futebol brasileiro.

Vencedor do Campeonato Sul-Americano de 1917, Platero treinou o Fluminense (1919) e foi o primeiro técnico do Flamengo (1921), antes de sua gestão, o clube era administrado por uma comissão.

Em 1922, o uruguaio coordenava uma situação singular: preparava o Flamengo, no primeiro turno do Campeonato, e o Vasco, na segunda divisão.

Naquela época, foi vice-campeã com o Flamengo e garantiu a promoção com o Vasco, onde atuou desde 1923. Posteriormente, treinou Botafogo, Santos, Palmeiras e São Paulo.

Luso-brasileiro

A trajetória de Platero pela Seleção permaneceu desconhecida, inclusive pela CBF, por muitos anos.

Para alguns, o primeiro estrangeiro a liderar a Amarelinha foi Jorge Gomes de Lima, popularmente conhecido como Joreca.

Em 1944, o então treinador do São Paulo formou dupla no comando técnico com o brasileiro Flávio Costa.

Joreca e Costa lideraram o Brasil em duas partidas amistosas contra o Uruguai: triunfos de 6 a 1 em 14 de maio, no Rio de Janeiro, e de 4 a 0 quatro dias depois, em São Paulo.

Após a experiência, o português continuou treinando o São Paulo até 1947, dois anos antes de morrer de parada cardíaca, e ainda hoje é considerado um dos maiores técnicos da história do clube paulista.

Costa, por sua vez, foi o técnico da Seleção no “Maracanazo”, quando o Brasil foi derrotado por 2 a 1 pelo Uruguai na final da Copa do Mundo de 1950. Faleceu em 22 de novembro de 1999, aos 93 anos.

Seleção palmeirense

O último estrangeiro a comandar a Seleção foi o argentino Filpo Núñez, em 7 de setembro de 1965, após os títulos nas Copas de 1958 e 1962 com orientadores brasileiros.

Níguez comandava o tradicional Palmeiras dos anos 1960, que confrontava o Santos de Pelé.

A Confederação Brasileira de Desportos, precursora da CBF, arrematou o Cruzeiro para que seu time disputasse um jogo amistoso contra o Uruguai em comemoração à inauguração do estádio do Mineirão, em Belo Horizonte.

O Vestindo a Amarelinha derrotou a Celeste por 3 a 0 e retornou a São Paulo, onde o técnico, falecido em 6 de março de 1999 aos 78 anos, completou a consolidação da “Primeira Academia” (1961-70), uma das épocas mais gloriosas do clube.

Fonte: Carta Capital

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