Polícia Federal investiga deputado Antônio Doido em operação milionária! Operação Igapó apura desvio de R$48 milhões e organização criminosa. 31 mandados cumpridos no Pará e Brasília. #Igapo #PolíciaFederal
A Polícia Federal iniciou nesta terça-feira, 16, a Operação Igapó, com o objetivo de investigar um grupo liderado pelo deputado federal Antônio Doido (MDB-PA). A investigação revela que o grupo teria movimentado mais de R$ 48 milhões em dinheiro, destinado a “interesses escusos” do parlamentar.
A operação resultou na execução de 31 mandados de busca e apreensão, abrangendo locais no Pará e em Brasília.
Além do deputado, a operação investiga um secretário do governo estadual, sua esposa, o gerente de uma fazenda e policiais militares suspeitos de participar da movimentação de grandes quantias em dinheiro. As apurações incluem delitos como corrupção eleitoral, corrupção ativa e passiva, crimes licitatórios, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
A investigação aponta que o coronel Francisco Galhardo da Polícia Militar do Pará recrutava policiais para movimentar quantias em espécie ligadas ao deputado. Um relatório da Coaf identificou Galhardo como “sacador” em 15 operações que totalizaram mais de R$ 48 milhões, entre março de 2023 e outubro de 2024.
Destacaram-se retiradas de R$ 22 milhões nas semanas anteriores ao pleito eleitoral municipal de 2024.
A decisão do ministro do STF Flávio Dino revelou que o deputado Antônio Doido não apenas tinha conhecimento, mas também monitorava a operação. Diálogos obtidos pela Polícia Federal confirmaram essa observação, indicando que ele orientava a destinação dos valores.
A investigação também se concentra em empresas como JA Construcons Civil e JAC Engenharia, registradas em nome da esposa do parlamentar e do gerente de sua fazenda. A PF considera essas empresas como “pessoas interpostas” de Doido, e as construtoras somam mais de R$ 900 milhões em contratos com o governo do Pará em quatro anos.
A decisão do STF determinou a suspensão do direito dessas empresas de participar de licitações e firmar contratos com órgãos públicos.
O inquérito também aponta o secretário estadual de Obras do Pará, Benedito Ruy Cabral, como “integrante da organização criminosa” por supostas violações funcionais. Apesar disso, o ministro negou o pedido de afastamento do secretário e indeferiu buscas no gabinete do deputado na Câmara.
O STF autorizou a quebra dos sigilos telefônico e telemático do deputado, da esposa, do secretário e dos policiais militares investigados, além das buscas e apreensões. O caso teve início na Justiça Eleitoral do Pará, mas foi remetido ao Supremo devido ao foro privilegiado do parlamentar.
A Secretaria de Estado de Obras Públicas do Pará afirmou que todas as contratações seguem o devido processo licitatório, em conformidade com os princípios constitucionais e com as regras previstas nos editais divulgados no Portal Nacional de Contratações Públicas.
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