Antônio Haddad se reunirá com secretário do Tesouro de Trump na próxima semana

O ministro da Fazenda discutirá novamente com Scott Bessent sobre o aumento tarifário dos EUA em relação a produtos brasileiros.

01/08/2025 20h26

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O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, Jorge Messias (Advogado-geral da União-AGU)) e o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, anuncianunciaram nesta 4ª feira (15.jan.2025) que foi revogada a instrução normativa que aumentava a fiscalização sobre transferências acima de R$ 5.000 do Pix de pessoas físicas. Barreirinhas disse que “pessoas inescrupulosas distorceram o ato normativo da Receita Federal, prejudicando muita gente no Brasil, causando pânico, principalmente na população mais humilde”. Afirmou que a medida virou uma “arma”. | Sérgio Lima/Poder360 15.jan.2025

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou que realizará uma nova reunião com o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, para analisar os impactos da tarifa americana sobre produtos brasileiros. O líder da equipe econômica do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou ter estabelecido contato com a equipe de Bessent anteriormente.

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Será possível discutir todos os assuntos, inclusive este. Quanto à oportunidade e à conveniência. É preciso preparar o ambiente, considerando que o Brasil se encontra em uma situação atípica em relação ao restante do mundo, por motivos políticos. Compreendemos que as relações comerciais não devem ser prejudicadas por avaliações políticas de qualquer natureza.

Nos Estados Unidos, o Secretário do Tesouro exerce função equivalente ao ministro da Fazenda no Brasil. Haddad espera ter uma reunião mais longa e mais focada na decisão de Trump sobre os produtos brasileiros, abrindo a possibilidade de ser presencial.

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A conversa com Bessent “irá abrir espaço para um encontro” entre o presidente dos EUA e Lula. Na sexta-feira (1º.ago), Donald Trump afirmou que o petista pode entrar em contato com ele “sem restrições” para discutir as tarifas comerciais aplicadas ao Brasil.

O ministro da Fazenda de Lula afirmou trabalhar por uma aproximação e para restabelecer mesa de negociação. Ao ser questionado sobre efeitos na inflação brasileiro, Fernando Haddad também declarou não acreditar em um “grande impacto macroeconômico”, mas estar “muito mais preocupado com o micro”.

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Lei Magnitsky

Na quarta-feira (30.jul), o governo dos Estados Unidos anunciou a inclusão de Moraes na Lei Magnitsky, utilizada para impor sanções a autoridades estrangeiras acusadas de violações de direitos humanos. A decisão foi publicada pelo Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros do Tesouro norte-americano.

Moraes “utilizou seu cargo para autorizar detenções arbitrárias preventivas e suprimir a liberdade de expressão”. O comunicado cita uma fala do secretário do Tesouro norte-americano, Scott Bessent. “Alexandre de Moraes assumiu a responsabilidade de ser juiz e júri em uma caça às bruxas ilegal contra cidadãos e empresas americanas e brasileiras”, declarou.

Bessent afirma que Moraes é responsável por “uma campanha opressiva de censura, detenções arbitrárias que violam os direitos humanos e processos politizados — inclusive contra o ex-presidente Jair Bolsonaro”.

Haddad também sinalizou tratar do tema com o secretário do Tesouro norte-americano. “A Lei Magnitsky está sob a alçada dele, ele é a autoridade competente para aplicar a ordem executiva. Então, também vamos poder esclarecer como é que funciona o sistema judiciário brasileiro, porque há muita desinformação a respeito disso”, declarou.

O líder da equipe econômica de Lula se encontrou pela primeira vez com o ministro responsável pela área nos Estados Unidos em 4 de maio e já discutiu tarifas americanas sobre produtos brasileiros.

Um total de 694 produtos nacionais deixaram de ser taxados. Itens como café, frutas e carnes continuam sujeitos à alíquota de 50%, que entra em vigor em 7 de agosto.

Fonte por: Poder 360

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