Mercado de Suplementos em Choque Após Intervenção da Anvisa
O mercado de suplementos alimentares enfrenta uma crise significativa após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) bloquear a fabricação, importação, distribuição, venda e propaganda de 32 produtos. A decisão, publicada no Diário Oficial da União em setembro, abrange todos os lotes e autoriza a apreensão imediata dos produtos.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A ação da Anvisa decorre de uma série de fiscalizações sanitárias que revelaram graves irregularidades.
Irregularidades Encontradas na Produção
As inspeções identificaram falhas cruciais na produção dos suplementos. Entre elas, a ausência de licença sanitária, uma estrutura de fabricação precária e a não observância das boas práticas de fabricação exigidas por lei. A Anvisa constatou que a empresa operava em condições consideradas insalubres, sem a devida autorização para produzir alimentos e sem seguir normas básicas de higiene.
LEIA TAMBÉM!
Violação do Artigo 46 do Decreto-Lei 986/69
A Anvisa ressaltou que a situação violou o artigo 46 do Decreto-Lei 986 de 1969, que exige licenciamento prévio e controle sanitário em todas as etapas da produção de alimentos. Essa determinação visa garantir a segurança e a qualidade dos produtos disponíveis no mercado.
Falhas no Armazenamento e Rotulagem
Além das irregularidades na produção, a agência identificou falhas no armazenamento de matérias-primas e na rotulagem dos produtos. Essas falhas representavam um risco para o consumidor, conforme apontado pela Anvisa.
Suplementos Proibidos pela Anvisa
A lista de suplementos proibidos é extensa e inclui produtos populares no mercado de nutrição esportiva. Entre eles, destacam-se a creatina, colágeno hidrolisado, cafeína com taurina, ômega 3, moringa, maca peruana e magnésio dimalato. A proibição também se estende a produtos com ácido hialurônico e colágeno combinados.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
