Anvisa surpreende e proíbe chá popular no Brasil com retirada imediata das lojas até 2025

Anvisa surpreende ao proibir chá popular no Brasil, determinando ação imediata para retirada dos produtos das lojas.

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(Imagem de reprodução da internet).

Anvisa proíbe chá popular no Brasil com ação imediata para retirada em lojas

No dia 16 de setembro de 2025, a Anvisa decidiu proibir o uso, fabricação, comercialização, importação e propaganda de dois produtos amplamente conhecidos da Verde Flora Produtos Naturais Ltda. O Chá Verde, extraído da Camellia Sinensis, e a Centella Asiática foram afetados pela medida.

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A decisão, formalizada na Resolução RE nº 3.583, ocorreu após uma investigação que revelou que os produtos estavam sendo vendidos sem registro ou qualquer autorização oficial da agência. A empresa, que possui licença para fabricar medicamentos, não estava em conformidade com as normas, e agora todas as ações de fiscalização se aplicam a ela e a quem divulgar ou comercializar esses itens.

Motivos da proibição

A Anvisa esclarece que a ação é preventiva, fundamentada no inciso XV do artigo 7º da Lei nº 9.782/1999. Especialistas alertam que suplementos sem regulamentação podem causar sérios problemas aos consumidores, incluindo reações adversas e intoxicações, uma vez que a composição real dos produtos não é garantida.

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Antes da proibição oficial, em agosto de 2025, a Anvisa, em parceria com a Vigilância Sanitária de Itapemirim, no Espírito Santo, já havia interditado um galpão da empresa. Durante a operação, foram encontrados fitoterápicos sem autorização, fabricados em condições inadequadas de higiene e segurança.

Orientações para consumidores

A Anvisa agora alerta os consumidores que possam ter esses produtos em casa. A agência enfatiza que qualquer suplemento deve ter registro válido e recomenda cautela redobrada com itens de procedência duvidosa.

Até o momento, a Verde Flora Produtos Naturais Ltda. não se manifestou oficialmente sobre a situação. A falta de comentários não impede o andamento do processo. Assim, a Anvisa mantém todos os canais de fiscalização ativos, pronta para agir em caso de irregularidades.

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Para aqueles que vendem, divulgam ou consomem esses produtos, a mensagem é clara: é preciso ter cuidado. A Anvisa alerta que qualquer desvio das normas resultará em punições, e os suplementos sem registro não oferecem segurança.

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