Anvisa suspende lotes de sal do Himalaia e proíbe produtos
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou, nesta segunda-feira, 20, a suspensão de 13 lotes do sal do Himalaia da marca Kinino e a proibição de dois produtos: o Azeite Extra Virgem Ouro Negro e o Chá do Milagre. As decisões foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU) e estão relacionadas a riscos à saúde pública e ao descumprimento de normas sanitárias.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Sal do Himalaia com baixo teor de iodo
Os 13 lotes do sal do Himalaia moído de 500 g da marca Kinino foram suspensos após análises que revelaram baixo teor de iodo, inferior ao exigido pela legislação. A empresa H.L. do Brasil Indústria e Comércio de Produtos Alimentícios iniciou o recolhimento voluntário, reconhecendo as inconformidades.
A Anvisa destacou que o iodo é um mineral essencial que deve ser adicionado ao sal de cozinha para prevenir a deficiência desse elemento no organismo, o que pode levar ao bócio e a problemas no desenvolvimento fetal durante a gestação. Os lotes afetados têm validade até março de 2027.
LEIA TAMBÉM!
Câmara acelera projeto para aumentar taxação das bets em pacote fiscal do governo
Margem Equatorial: 63% das menções sobre licença ambiental são neutras; 27% são negativas. Ibama gera debate sobre petróleo na Foz do Amazonas
Chuva de meteoros Orionídeas promete espetáculo no Brasil entre 21 e 23 de outubro!
- MAR 257 1
- MAR 257 2
- MAR 257 3
- MAR 257 4
- MAR 257 5
- MAR 257 6
- MAR 257 7
- MAR 257 8
- MAR 257 9
- MAR 257 10
- MAR 257 11
- MAR 257 12
- MAR 257 13
Azeite com origem desconhecida
A Anvisa também determinou a apreensão de todos os lotes do Azeite Extra Virgem Ouro Negro, proibindo sua venda e consumo no Brasil. O produto foi classificado como irregular pelo Ministério da Agricultura devido à origem desconhecida. Além disso, a empresa importadora possui CNPJ inativo na Receita Federal.
Chá promovido com alegações falsas
O produto conhecido como Chá do Milagre, Pó do Milagre ou Pozinho do Milagre teve sua comercialização suspensa, pois sua composição, classificação e fabricante são desconhecidos. A Anvisa identificou que o produto era promovido com alegações de emagrecimento, tratamento de ansiedade, insônia e prevenção de câncer, o que é proibido por lei para alimentos e chás.
O comunicado enfatiza que outra irregularidade constatada foi a divulgação do chá em redes sociais, indicando o produto com finalidade medicinal. Os anúncios associavam seu uso a benefícios terapêuticos, o que não é permitido para alimentos e chás.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE