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Apesar do chover, as igrejas matriçais estão cheias no Domingo de Páscoa (Ramos)

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Missas marcaram o início de uma semana significativa para os católicos.

A chuva que caiu à madrugada de domingo, 13, em Francisco Beltrão impediu a realização das cerimônias do Domingo de Ramos, marcando o início da Semana Santa para a Igreja Católica. Em todas as igrejas matrizes houve um grande número de fiéis presentes para participar das missas e receberem a bênção dos ramos pelos padres. Na Catedral Nossa Senhora da Glória, a missa foi presidida pelo bispo diocesano dom Edgar Ertl e concelebrada pelo padre Thiago Berra, pároco.

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No domingo de Páscoa (Ramos), segundo Edgar explica brevemente, entrarmos com Jesus triunfalmente na cidade santa de Jerusalém. Ele não entra apenas para uma celebração, mas se dá por nós humanos em nome da redenção. Assim, a chegada de Jesus no Domingo de Ramos em Jerusalém pode ser vista como um ato de amor dedicado à salvação humana. Mesmo sabendo que estaria enfrentando morte e sofrimento, ele continua adiante porque sabe que sua oferenda é para redimir nossas falhas, libertar o mundo e salvá-lo. Assim, esse é o significado do Domingo de Ramos: Ele é aclamado como “Hosana”, aqueles que vem em nome do Senhor para nosso salvamento”.

Dom Edgar afirmou que “a segunda parte da Semana Santa é ouvir a narrativa do Sofrimento, isto é, toda a trama em torno da pessoa de Jesus. Dizemos que o Império Romano, os doutores da lei, os fariseus e mesmo judeus se sentiam desconfortáveis com ele, ou seja, como Ele era filho de Deus? Não! O Filho de Deus viria de outro lugar, em outra forma. Portanto, há uma recusa ao redor da pessoa de Jesus, todas as acusações, todos os insultos e todo o atentado são exatamente porque ele não é considerado como salvador. Mas Jesus aceita a cruz, aceita o sofrimento, aceita a morte por saber que Deus Pai não o abandonará na morte ou no túmulo e que Ele ressuscitaria. Portanto, essa é uma semana de oração, de contemplação; não repetir cenas de um teatro. Hoje estamos vivenciando momentos históricos de Jesus Nazareno, filho de Maria e José. Não apenas encenar a vida de Jesus, o seu sofrimento, sua entrega, mas reverenciar na nossa própria história e no nosso batismo, em que somos incorporados à vida de Cristo, mas também ao seu sofrimento, morte e ressurreição.”

A bispa enfatizou a profunda experiência de fé em Jesus pelos cristãos porque é um mistério: como assim o filho de Deus vai para a cruz? Permite que Deus seu filho vá até a cruz? Sim, permite Deus mas ele sabe o que irá fazer. Isso significa que a morte não triunfará sobre a vida e ressurreição de Jesus, sim vitória da vida eterna. É um mistério: é uma fé, amor, esperança; Ele é nosso Salvador. Cremos na sua ressurreição, na eternidade e durante Semana Santa, então, é a síntese grande história do salva-cônsulo.

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Programação Intensiva

Muitas missas e procissões estão agendadas, além de momentos dedicados à adoração. Quinta-feira à noite, nas igrejas matrizes, será realizada a tradicional Missa do Lava Pés.

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Na Sexta-feira Santa (feriado), acontecem momentos de oração, adoração e celebração da Paixão e Morte de Jesus Cristo. Além disso, há procissões à noite. No Sábado de Aleluia, ocorrem as vigílias com renovação do batismo e a presença dos católicos com água e velas para bênção. O programa se encerra no Domingo de Páscoa como lembrança que Jesus Cristo ressuscitou.

Fonte: Jornal de Beltrao

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