Aplicativos de Encontros LGBT+ Desaparecem das Lojas Chinesas: Repressão e Censura Crescem

Aplicativos de encontros LGBT+ são removidos das lojas chinesas! Apple remove Blued e Finka após ordem da ACC, intensificando a repressão à comunidade.

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(Imagem de reprodução da internet).

Aplicativos de Encontros LGBT+ Desaparecem das Lojas Chinesas

Autoridades chinesas ordenaram a remoção de dois aplicativos populares de namoro voltados para a comunidade LGBT+ das lojas de aplicativos do país, conforme confirmado pela Apple nesta terça-feira (11). A medida ocorre em um contexto de crescente repressão à liberdade de expressão e aos direitos da população LGBT+ na China, especialmente sob o governo atual.

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O casamento entre pessoas do mesmo gênero não é legal no país. Ativistas relatam que, nos últimos anos, tem havido um aumento nos esforços do governo para suprimir a liberdade de expressão e os direitos da comunidade LGBT+, com foco na atuação do presidente.

A situação reflete um clima de restrição e controle sobre a internet e a comunicação na China.

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O Blued e o Finka, ambos com o mesmo proprietário sediado em Hong Kong, desapareceram das lojas da Apple e do Android, após serem identificados por usuários nas redes sociais chinesas. A Apple justificou a remoção como cumprimento de uma ordem da Administração do Ciberespaço da China (ACC), o órgão regulador da internet do governo chinês e principal responsável pela censura.

“Cumprimos a lei nos países onde operamos”, declarou um porta-voz da Apple. A situação se assemelha a outras ações da ACC, como a remoção do Grindr das lojas chinesas em 2022, também como parte de uma campanha de “limpeza” antes dos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim. Apesar da remoção, a versão expressa do Blued ainda estava disponível para download na loja da Apple local.

O aplicativo HeeSay, uma versão internacional do Blued, afirma ter 54 milhões de usuários LGBT+ em todo o mundo, de acordo com a descrição do aplicativo na loja da Apple. A AFP não conseguiu obter declarações da ACC ou dos proprietários dos aplicativos.

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A situação demonstra a complexidade do cenário digital na China, com regulamentações rigorosas e restrições à liberdade de expressão.

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