Appio é investigado por furto de champanhe em Blumenau

Eduardo Appio investigado por tentativa de furto de champanhe em Blumenau: ‘Foi um mal-entendido’

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(Imagem de reprodução da internet).

O juiz federal Eduardo Appio, conhecido por suas críticas à Operação Lava Jato e suas suspeitas sobre o trabalho do ex-juiz Sérgio Moro e do ex-procurador Deltan Dallagnol, se viu envolvido em uma ocorrência policial inusitada. Ele foi citado em uma investigação por uma suposta tentativa de furto de três garrafas de champanhe francês Möet&Chandon em um supermercado de Blumenau, Santa Catarina.

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Appio declarou ao Estadão que “não sabia de nada” e que seu advogado explicaria o “mal-entendido”. O caso será investigado pelo Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF4), sediado em Porto Alegre, através de um procedimento disciplinar.

Sucessor de Moro e Críticas à Lava Jato

Appio se destacou ao assumir a cadeira deixada pelo ex-juiz Sérgio Moro, atualmente senador, na 13.ª Vara Federal Criminal de Curitiba. Ele herdou processos remanescentes da Operação Lava Jato, que já havia sido amplamente dizimada pelo Supremo Tribunal Federal.

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Em seu livro “Tudo por dinheiro: a ganância da Lava Jato”, Appio detalha suas críticas ao trabalho de Moro e Dallagnol, descrevendo o TRF4 da 4.ª Região como uma “verdadeira rede”, quase uma “organização criminosa”. O Tribunal Regional Federal da 4.ª Região atuou como a Corte de apelação da Lava Jato, recebendo recursos contra as decisões da 13.ª Vara de Curitiba.

Análise do Sistema Judiciário

O livro de Appio combina passagens biográficas, anedotas, relatos de bastidores e análises do sistema de Justiça, com foco nos métodos da Operação Lava Jato. Ele expõe suas discordâncias sobre a forma como a investigação foi conduzida, acompanhadas de comentários sobre momentos-chave da operação.

Críticas a Sérgio Moro

Um capítulo inteiro do livro é dedicado a Moro, o protagonista da Lava Jato. As críticas abordam desde a utilização de camisas pretas até sua tese de doutorado. Appio descreve Moro como o “pior gestor” que conheceu, afirmando que ele criou um “cipoal” onde juízes, advogados e assessores se perdiam, possivelmente com intenção de atender a interesses pessoais.

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Conclusão

O caso da ocorrência policial envolvendo o juiz Appio demonstra a complexidade e as controvérsias que cercaram a Operação Lava Jato. A situação, envolvendo a suspeita de furto de champanhe, reacende as divergências entre Appio e outros atores envolvidos na investigação, evidenciando as diferentes perspectivas sobre o trabalho da operação.

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