Luis Fabiano da Silva, suspeito de envolvimento em um plano terrorista durante o show de Lady Gaga em Copacabana, foi preso preventivamente na segunda-feira (5/5). Ele já havia sido preso em flagrante no sábado (3/5) por posse ilegal de arma de fogo, sendo posteriormente solto após o pagamento de fiança, conforme noticiado pelo Metrópoles.
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O indivíduo foi preso novamente após pedido da juíza Fabiana Pagel, do Núcleo de Gestão Estratégica do Sistema Prisional (Nugesp), que homologou o auto de prisão em flagrante.
De acordo com o TJRS, o indivíduo encontrava-se em liberdade após o pagamento de fiança à polícia, porém não se apresentou à audiência de custódia.
A magistrada considerou que, embora não haja informação de apreensão de material explosivo com ele, o fato de pessoa investigada pela prática de atos de terrorismo, atentado e discurso de ódio ter em sua posse três armas merece maior cautela. Diante da gravidade do caso, não é cabível a aplicação de medidas cautelares diversas da segregação preventiva, disse o TJRS em nota.
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A juíza declarou que o enfrentamento ao discurso de ódio é fundamental para a construção de uma sociedade mais justa, segura e democrática. “Quando ideias preconceituosas e discriminatórias são disseminadas livremente, estas não apenas ferem a dignidade de indivíduos e grupos marginalizados, mas também alimentam a intolerância, a violência e a exclusão social”, concluiu.
Plano de ataque.
A Operação Fake Monsters, da Polícia Civil do Rio de Janeiro, foi realizada no sábado (3/5) e obteve o bloqueio de uma tentativa de ataque durante o show de uma artista norte-americana.
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A investigação indicava que o alvo eram crianças, adolescentes e o público LGBTQIA+, com motivações terroristas e supostos rituais satânicos. Os criminosos planejavam utilizar coquetéis molotov e explosivos caseiros.
A operação, denominada Fake Monster, desmantelou um grupo extremista que operava nas redes sociais e disseminava discursos de ódio, crimes contra crianças, adolescentes e a população LGBTQIA+.
A investigação aponta que o ataque foi executado como parte de um desafio coletivo, com o objetivo de alcançar notoriedade digital. Jovens, incluindo adolescentes, eram atraídos pelo grupo para participar de ações coordenadas, onde cada um desempenhava uma função específica no ataque.
Foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão em nove municípios de quatro estados brasileiros: Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Mato Grosso. Em todas as ações, foram apreendidos dispositivos eletrônicos e materiais que estão sendo submetidos à análise técnica.
Fonte: Metrópoles