Artistas e Bandas Cobram Fim de Revenda Excessiva de Ingressos!

Artistas e Bandas Cobram Limite nos Preços de Ingressos Revendidos

Uma iniciativa liderada por artistas e bandas de renome, incluindo Radiohead, Sam Fender, Dua Lipa, Coldplay, Robert Smith (The Cure), Iron Maiden, PJ Harvey, New Order e Mark Knopfler, resultou em uma carta aberta dirigida ao governo britânico. O objetivo é estabelecer um limite máximo para os preços de ingressos vendidos em plataformas online, uma prática que, segundo eles, tem prejudicado o acesso do público aos eventos.

A iniciativa busca combater a situação em que algumas plataformas permitem a compra em grande quantidade de ingressos, que são então revendidos a preços excessivamente altos. Os artistas, aliados a associações de consumidores e organizações do setor de entretenimento ao vivo, argumentam que essa prática “mina a confiança no setor e compromete os esforços para tornar os eventos acessíveis”.

Um estudo da associação “Which?” revelou que ingressos para um show recente no estádio de Wembley foram oferecidos a preços que chegavam a 4.442 libras (cerca de R$ 30,8 mil, na cotação atual). A pressão por uma solução tem crescido, impulsionada por uma consulta pública iniciada em janeiro, após diversas reclamações de fãs.

Leia também:

Grammy Latino 2025: Tiago Iorc, Kany García e Artistas em Vegas!

Trump envia mensagem de condolências a Sharon Osbourne após morte de Ozzy Osbourne

Executivos da T4F são absolvidos em caso de trabalho escravo no festival

O governo trabalhista propôs um limite de preços, variando entre 0 e 30% do valor original, juntamente com um controle rigoroso sobre a quantidade de ingressos disponíveis para revendedores. Apesar do compromisso durante a campanha de 2024, ainda não houve uma decisão formal.

O Ministério da Cultura reafirmou o compromisso de combater os revendedores, informando que um plano de ação será divulgado em breve. No entanto, plataformas como Viagogo e StubHub defendem que um limite de preços poderia levar os consumidores a plataformas não regulamentadas, aumentando o risco de fraudes.