Política

As fontes dizem que o Planalto se mantém em silêncio e permite que o marco temporal continue no Congresso.


As fontes dizem que o Planalto se mantém em silêncio e permite que o marco temporal continue no Congresso.
(Foto Reprodução da Internet)

O Palácio do Planalto decidiu não interferir na articulação de um novo marco temporal para a demarcação de terras indígenas, disseram à CNN fontes palacianas com acesso direto às negociações.

Em relação à questão indígena, o projeto, avançando na sequência da disputa entre o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF), contrapõe pautas históricas da esquerda.

A reação governista ao projeto, entretanto, deverá se limitar à manifestação contrária de parlamentares do pt e de outros partidos de esquerda. Não haverá, segundo os relatos, mobilização de outros setores da base, reforçada nas últimas semanas por partidos do centrão.

A tese do marco temporal da demarcação de terras indígenas foi rejeitada pelo Supremo na semana passada por 9 votos a 2. No entanto, a decisão não impossibilita o Congresso de criar leis acerca do assunto.

O senado acelerou, então, a votação de um projeto já aprovado na câmara. Mais cedo, a comissão de constituição e justiça (CCJ) do senado aprovou o texto, que estabelece a constituição de 1988 como marco temporal para a demarcação.

Além disso, a proposta no plenário foi aprovada sem análise das demais comissões.

Nos bastidores, fontes do governo federal divergem sobre como Lula agirá caso o projeto seja aprovado.

Um indivíduo próximo ao presidente, falando sob reserva, mencionou que o presidente poderia ceder à bancada ruralista e aprovar o projeto, com a justificativa de estar respeitando a decisão do Congresso.

Outros setores defendem que, se pressionado, o presidente deve optar pelo veto.

Impacto do marco temporal em 867 áreas estima-se pelo vídeo do Conselho.


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