As mensagens mostram o modo pelos quais os membros da organização criminosa conhecida pelo acrônimo de “PCC” realizavam transações comerciais, em seguida foram mortalmente feridos
21/04/2025 às 2h43

São Paulo – Mensagens no WhatsApp demonstraram que policiais militares sob investigação pelo assassinato do corretor imobiliário Vinícius Gritzbach conversavam sobre como poderia-se fazer negócios com o delator do Primeiro Comando da Capital (PCC) e lucrar atraves de seus esquemas para lavagem de dinheiros.
Nos anexados à investigação policial militar (PM), os acusados por organizações criminosas discutiam como apresentariam “propostas de investimento” a Gritzbach, que foi morto fuzilando no Aeroporto Internacional de Guarulhos em novembro do ano passado.
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Em data indisponíveis, o tenente Giovanni Oliveira Garcia afirmou estar “100%” certo que Gritzbach firmaria contrato com o tenente Fernando Genauro da Silva para a execução de uma obra em um imóvel localizado no Guarujá, litoral sul do estado de São Paulo.
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Garcia foi identificado como a pessoa responsável pela organização da escalada dos militares policiasque garantiu o seguro em Gritzbach. Genauro teria atuando como motorista do veículo utilizado na execução de um denunciante do PCC, que também acusou corrupções entre policias civis antes ser assassinado.
“García afirmou para Genauro: ‘Ele vai contratar’. Ele fará as preparativos da documentação, mas já foi aprováado anteriormente. Você pode começar a planejar agora mesmo.””Na semana que vem, estarão prontas (documentações)”.
“Qual a probabilidade de nós conseguir essa obra ‘Garça’, mano?”, pergunta Genauro em outra publicação. Resposta: 100%. Ele vai chegar até semana que vem e deseja conhecer vocês, responde Garcia.
Lidas as mensagens a seguir:1) “I’m not sure if this is the right place to ask but I was wondering…” – Penso que este não é o local certo para perguntar, mas estou curiosando se…2)”Can you help me with my homework?” – Você
Por meio das mensagens não é possível saber se negócio com Gritsbach foi encerrado. No entanto, relatório final do inquérito policial militar fala em negotições “para ocultar patrimônio”, mencionando a busca de terras, projetos e investimentos para serem atribuídos terceiros, com o objetivo que nome Gritsbach não aparecesse nos registros.
“Com base nos diás extraídos das imagens enviadas, é possível concluir que os interlocutores estão discutindo sobre uma transação imobiliária envolvendo investimento financeiro e a formalização documental em nome de um terceiro identificado como ‘Vini’, sendo este Antônio Vinicius Lopes Gritzbach”, diz o relatório final do inquérito policial militar.
Em algumas impressões (prints), Garcia menciona a figura do traficante chamado Emílio Congorra Castilho – conhecido como “O cigarreiro” e ligada ao PCC, alvo de suspeitas quanto à sua participação no assassinato Gritzbach. O tenente solicita que Genauro apresente uma proposta financeira para o Sr. Gritzbach; porém alertando sobre a possibilidade do “Cigarreiro” descobrir essas negociações.
“Gege (Fernando Genauro) chama seu sócio, encontra um terreno ou investimento para enviar ao Vinícius Gritzbach (Vinicius). Sai do prédio é difícil, precisa ser resolvido mas há algo que está travado e não estou exatamente sabendo o quê. O cara tem medo de passar a propriedade para Vini e Cigarreiro sabe que ele me ajuda”, diz Garcia.
Sobre esta mensagem, relatório da investigação afirma que medo e ligação ao traficante vinculado à CPM “evidencia a tensão interna e o risco de reações retaliativas conhecido tanto por Genauro quanto por Garcia”.
Identificação
No último dia 15 de abril, Giovanni Oliveira García, Fernando Genauro e outras catorze pessoas foram acusadas por organização criminosa. Apesar das suspeitas persistirem sobre eles, as investigações da Polícia Militar (PM) e do Civil não indicaram envolvimento de Garciá ou dos PMs que atuavam como seguranças em Gritzbach no homicídio.
Os três policiais acusados direta e indiretamente no assassinato, Denís Martins, Ruan Silva e Fernando Genauro, foram indicados por organização criminosos para a prática de violência. O trio também será julgado em tribunal comum pelo homicídio qualificado.
Que pessoa é a referida Vitício Gritzbac?
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Fonte: Metrópoles