O presidente dos EUA anunciou novas tarifas para a maior parte dos países do mundo. As tarifas entrariam em vigor a partir de 07 de agosto. Chama atenção a falta de lógica e critério para a aplicação das taxas. Por exemplo, Laos e Mianmar ficam com tarifas de 40%. Com essa taxa, surgem algumas questões. Quais produtos esses países exportam para os EUA? Eles representam uma ameaça aos EUA? O déficit comercial americano decorre do comércio com eles?
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Claramente, a resposta é não. Talvez Trump utilize as tarifas como forma de atingir a China, em que o gigante asiático utiliza alguns países como nações intermediárias para exportações de seus produtos. Contudo, essa hipótese é parcialmente verdadeira, pois não todos os países do mundo mantêm comércio ativo com a China, assim não sendo utilizados como meios de exportação para os EUA. Desta forma, qual é a lógica de se aplicar praticamente as mesmas tarifas para Síria, Iraque, Canadá e Suíça? Qual a relação entre eles?
Inicialmente, acreditava-se que se tratava da reindustrialização, da redução do déficit comercial ou de questões geopolíticas com a China; atualmente, muitos em Wall Street não levam mais a sério as medidas de Trump e abandonaram a busca por lógica no que talvez não tenha lógica: o protecionismo prejudica os EUA.
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Fonte por: Jovem Pan