As três gigantes que dominam 60% da computação em nuvem: Amazon, Microsoft e Google
Setor deve alcançar US$ 400 bilhões em receita até 2025, com Amazon, Microsoft e Google no comando; falhas como a de 20 de outubro revelam riscos de dependência…

O Papel da Computação em Nuvem na Economia Digital
No atual cenário, onde aplicativos de transporte, bancos digitais e plataformas de streaming funcionam ininterruptamente, a internet depende de uma infraestrutura invisível, mas essencial: a computação em nuvem. Quando essa base falha, as consequências são sentidas em todo o mundo.
Interrupções recentes na AWS (Amazon Web Services), o serviço de nuvem da Amazon, afetaram empresas como Mercado Livre, iFood, Canva e Wellhub, revelando a vulnerabilidade de uma economia digital que depende de poucos provedores. Atualmente, conforme dados da Statista, três empresas dominam mais de 60% da infraestrutura global de nuvem: AWS (30%), Microsoft Azure (20%) e Google Cloud (13%).
Entendendo a Computação em Nuvem
A computação em nuvem pode ser comparada a uma concessionária de energia elétrica. Em vez de construir um data center próprio, as empresas contratam capacidade computacional sob demanda, que inclui processamento, armazenamento e bancos de dados, pagando apenas pelo que utilizam.
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Essa abordagem proporciona escalabilidade, agilidade, flexibilidade e economia, atraindo desde startups até grandes corporações. A AWS, criada em 2006, permanece como a líder indiscutível no setor de infraestrutura de nuvem, gerando mais de US$ 108 bilhões em receita em 2024, representando cerca de 60% do lucro operacional da Amazon.
O Mercado de Computação em Nuvem
Apesar do crescimento de concorrentes impulsionados pela demanda por inteligência artificial, a AWS continua na frente. O mercado global de computação em nuvem deve ultrapassar US$ 400 bilhões em receitas neste ano, conforme a Statista, estabelecendo um novo recorde para o setor.
Além da AWS, Microsoft Azure e Google Cloud, existem outros provedores com atuação regional ou setorial, como Alibaba (4%), Oracle (3%) e IBM (2%). No segundo trimestre de 2025, os investimentos em infraestrutura cresceram 25% em relação ao mesmo período de 2024, totalizando US$ 99 bilhões para os três meses que terminaram em junho.
Entretanto, falhas como a ocorrida na AWS em 20 de novembro ainda podem provocar apagões digitais em larga escala. Para mitigar esses riscos, as empresas devem investir em resiliência digital, o que envolve operar em múltiplas zonas de disponibilidade, adotar uma estratégia multicloud e utilizar ferramentas de monitoramento em tempo real.
Autor(a):
Redação ZéNewsAi
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