As vendas de chocolates durante a Páscoa deverão diminuir em 2025 devido ao alto custo

15/04/2025 às 11h28

Por: José News

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(Imagem da internet).

As vendas no varejo durante a Páscoa de 2025 estão previstas para recuar em comparação ao mesmo período do ano anterior, conforme estimativas divulgadas na segunda-feira (14/4) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

As vendas comerciais durante esse feriado são previstas para totalizar R$ 3.36 bilhões.

Se confirmado, esse valor corresponderá a um decréscimo de 1,4% na comparação com as vendas do Pascoal no ano de 2024.

Altar de Chocolate

A possível queda nas vendas é atribuída à alta nos preços dos produtos fortemente associados a data, como o chocolate – que registrará um aumento médio de 18,9%, sendo este o maior desde 2012.

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O aumento nos preços está relacionado a vários fatores, entre eles o reforço na valorização de cacau no mercado internacional e também à queda da moeda nacional (real) durante o último ano.

Outros itens tradicionais também estão apresentando um aumento, incluindo o bacalhau (mais 9,6%) e o óleo de oliveira (mais 9%).

A cesta de produtos e serviços associada à Páscoa contém oitenta itens e aumentará, por média, 7,4% em comparação com o último ano.

“Embora o mercado de trabalho continue mostrando dinamismo no país, os altos preços tendem a conter o entusiasmo dos consumidores. Assim, a Páscoa de 2025 pode reafirmar um cenário mais cauteloso de consumo, embora as apelações emocionais e tradicionais da data mantenham seu peso no calendário do varejo nacional”, afirma a CNC, na nota.

Para o presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac, José Roberto Tadros, “o momento atual da economia brasileira está marcado por pressões inflacionárias vindas do mercado internacional e pela volatilidade cambial”.

“O comércio de detalhes está sentindo os impactos de um cenário macroeconômico incerto, o que causa uma redução no consumo em datas importantes como a Páscoa. Isso obriga o setor a revisar suas estratégias e planos nos períodos curto, médio e longo.” Diz Tadros.

Fonte: Metrópoles

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