Associação de apoio a detentos do 8 de Janeiro interrompe benefício financeiro

A decisão da Asfav, que menciona ataques e difamações, afeta golpistas que recebiam pagamentos regulares desde 2023.

19/05/2025 20h33

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(Imagem de reprodução da internet).

A Associação de Familiares e Vítimas de 8 de Janeiro (Asfav) comunicou, no domingo 18, o fim do apoio financeiro e social aos detentos envolvidos na destruição da Praça dos Três Poderes.

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A interrupção ocorre devido a sucessivos ataques, difamações e acusações de que os integrantes estariam se apropriando dos recursos financeiros doados à instituição.

A Asfav informou o término do auxílio com “grande pesar”, mas garantiu prosseguir oferecendo assessoria política e jurídica, além do atendimento voluntário de psicós.

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As transações efetuadas pela associação permanecerão válidas até junho. Após essa data, a chave Pix, divulgada nas redes sociais do grupo, deixará de ser utilizada.

A organização foi criada em maio de 2023 pela advogada Gabriela Ritter, com o propósito de oferecer assistência jurídica aos indivíduos condenados no contexto do 8 de Janeiro. “Dentro do possível, continuaremos trabalhando de forma séria, transparente e honesta”, declarou Ritter em transmissão ao vivo no domingo.

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Em maio do ano anterior, uma equipe da Asfav, liderada pelos advogados Ezequiel Silveira, Carolina Siebra e Luciano Cunha, viajou à Argentina para auxiliar brasileiros em situação de refúgio. No entanto, à Intercept Brasil, a associação declarou que “não oferece assistência financeira a refugiados em outros países ou com mandados de prisão, pois não somos ingênuos”.

Fonte: Carta Capital

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