Associações do agronegócio brasileiro defendem conversa com EUA em meio a aumento de impostos de Trump

A entidade assegura que mantém contato com importadores americanos e trabalha em conjunto com o poder executivo para garantir a continuidade do comércio…

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AL - CARREFOUR/CARNES - ECONOMIA - Após declarações do CEO Alexandre Bompard, da rede Carrefour, sobre as carnes do Brasil, frigoríficos brasileiros prometem boicotar as carnes para a rede francesa, com o apoio do ministro de agricultura, Carlos Fávaro. As ações da rede de supermercado caíram na Bolsa de Valores e o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira, pretende apresentar projeto de protecionismo comercial nos produtos brasileiros fora do Brasil. O estoque nas lojas desta grande loja em Maceió, em Alagoas, continua normalizado. 26/11/2024 - Foto: GUIDO JR./FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

A aplicação de tarifas pelo governo dos Estados Unidos provocou grande apreensão nas indústrias exportadoras brasileiras, notadamente no setor de carnes. A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC) expressou sua insatisfação com o incremento da carga tributária sobre as carnes bovinas, podendo alcançar valores superiores a 76% quando somada à alíquota existente de 26,4%. Esse aumento expressivo coloca em risco a viabilidade econômica do setor, que em 2024 exportou 229 mil toneladas de carne bovina para os EUA, com projeção de atingir 400 mil toneladas neste ano.

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A ABIEC declarou que mantém diálogo com importadores americanos e trabalha em colaboração com o governo federal para assegurar o comércio com os Estados Unidos. Adicionalmente, a associação ressalta a relevância de explorar novos mercados, com o apoio do Ministério da Agricultura e Pecuária, Desenvolvimento Industrial e Comércio e Itamaraty.

A indústria de café, assim como o setor de carnes, não foi incluída na lista de isenções tarifárias. Contudo, a Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic) avalia a situação com cautela otimista. A associação considera o adiamento da vigência das novas taxas – que foram postadas do dia 1º para o dia 6 de agosto – como um período adicional valioso para as negociações. A entidade destaca que o café brasileiro corresponde a 34% do mercado cafeeiro nos Estados Unidos, onde 76% da população consome a bebida. Dessa forma, a Abic acredita haver espaço para um acordo favorável.

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Com informações de Beatriz Manfredini

Reportagem elaborada com a ajuda de inteligência artificial.

Fonte por: Jovem Pan

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