Ataque em Bondi: Terrorismo Antissemita e Investigação Complexa! 15 mortos e 40 feridos em Sydney. O ataque, motivado por ideologias extremistas, expõe ligações com o Estado Islâmico (EI). Autoridades investigam viagem às Filipinas e possíveis conexões com grupos jihadistas
O ataque a tiros ocorrido na praia de Bondi, em Sydney, no último domingo, 14, continua gerando uma série de investigações e debates na Austrália. O incidente, que resultou em 15 mortos e mais de 40 feridos, foi classificado como um ato terrorista motivado por ideologias antissemitas.
As autoridades estão aprofundando a investigação, buscando entender as motivações dos atiradores e identificar possíveis conexões com grupos extremistas.
O primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, indicou que o pai e o filho envolvidos no ataque foram influenciados pela ideologia do grupo jihadista Estado Islâmico (EI). Sajid Akram, o pai, foi morto a tiros por um policial durante a ação, enquanto Naveed Akram, o filho, permanece em coma sob custódia policial após ter despertado da inconsciência na terça-feira, 16.
Uma das linhas de investigação mais recentes envolve uma viagem feita pelos atiradores às Filipinas em novembro. O Departamento de Imigração filipino confirmou que Sajid e Naveed Akram chegaram a Davao, na ilha de Mindanao, onde grupos ligados ao Estado Islâmico estão ativos.
As autoridades estão a averiguar o propósito da viagem, os locais visitados e se houve contato com extremistas islamistas.
Naveed Akram, que havia chamado a atenção da agência de inteligência australiana (ASIO) em 2019, teria dito à mãe que sairia para pescar no dia do ataque. No entanto, a polícia acredita que ele se dirigiu a um apartamento alugado com o pai, onde o atentado foi planejado.
O ataque reacendeu o debate sobre o controle de armas na Austrália. Sajid Akram, o pai, possuía licença há cerca de dez anos e tinha ao menos seis armas registradas. Diante disso, o governo federal anunciou que pretende endurecer a legislação, acelerando a criação do Registro Nacional de Armas, ampliando o uso de inteligência criminal na concessão de licenças e avaliando limites para o número de armas por pessoa.
O governador de Nova Gales do Sul, Chris Minns, afirmou que todas as opções estão sobre a mesa para agilizar a aprovação de novas normas.
Entre as vítimas do ataque estão uma menina de 10 anos, um sobrevivente do Holocausto e um rabino. Quarenta e duas pessoas foram hospitalizadas com ferimentos causados pelos tiros e por outros tipos de lesões. O ataque reacendeu críticas sobre a necessidade de reforçar o combate ao antissemitismo na Austrália.
O presidente da Associação Judaica Australiana, Robert Gregory, afirmou que o governo não havia adotado medidas adequadas para proteger a comunidade judaica.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou que a decisão da Austrália de reconhecer o Estado da Palestina no início do ano contribuiu para intensificar o antissemitismo.
Um memorial improvisado com flores foi montado próximo à praia de Bondi.
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