Ativista afirma que frente ampla “domesticou” setores da esquerda
Na cerimônia de encerramento do evento da USP, Leticia Parks, membro do MRT, manifestou críticas às alianças do governo Lula.

Leticia Parks, historiadora e membro do MRT (Movimento Revolucionário de Trabalhadores), criticou os governos do PT na quinta-feira (15.mai.2025) e as atuais alianças políticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a mesa final da série de seminários “O futuro da esquerda brasileira”, organizada na FFLCH (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas) da USP.
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Parks comentou sobre a estratégia do governo Lula de buscar estabelecer uma nova hegemonia política ao selecionar Geraldo Alckmin (PSB) como vice-presidente. A ativista ampliou suas críticas à “frente ampla” articulada por Lula, que engloba setores tradicionalmente mais alinhados à direita e centro-direita. Segundo ela, a aliança excluiu setores da esquerda “domesticados”.
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O PSOL também foi alvo das considerações de Parks por integrar a base governamental. Parks afirmou que parlamentares buscam isolar temas relevantes, limitando-os ao âmbito do Congresso Nacional.
A ativista, em sua declaração, empregou a metáfora de que a esquerda brasileira estava em situação de “brincar no parque” em vez de lutar ativamente pelo poder político no país.
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A mediação ocorreu com Leonardo Silvério (USP) e incluiu a participação de Acácio Augusto e Alana Moraes, ambos da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).
A série de seminários intitulados “O futuro da esquerda brasileira” ocorreu de segunda (12.mai.2025) a quinta-feira (15.mai). Segue a programação completa (PDF – 5 MB).
Fonte: Poder 360