Ativistas Internacionais Denunciam Violência Após Deportação por Israel
Ativistas internacionais foram deportados por Israel após a interceptação de sua flotilha a Gaza. A Global Sumud, com o objetivo de levar ajuda humanitária ao território palestino, que enfrenta fome extrema segundo a ONU, foi abordada. Israel mantém o bloqueio naval, em resposta ao ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023.
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Detenções e Denúncias de Violência
Mais de 400 pessoas foram detidas, com os primeiros deportados chegando a Istambul nesta sexta-feira. Entre eles, 137 ativistas de 13 países. O político italiano Paolo Romano relatou que os ativistas foram abordados por barcos militares, forçados a se ajoelhar e agredidos por se moverem, além de receberem insultos e ameaças com armas. Ele descreveu a situação como “tratados como animais”.
Detalhes da Interceptação
A flotilha contava com cerca de 45 barcos e incluía políticos e ativistas, como a ambientalista sueca Greta Thunberg. A ativista malaia Iylia Balais, de 28 anos, classificou a interceptação como “a pior experiência”, relatando algemas, imobilização no chão, negação de água e medicamentos.
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Reações e Condenações
Israel confirmou a deportação nas redes sociais, classificando os ativistas como “provocadores”. Em Istambul, familiares os receberam com bandeiras turcas e palestinas, gritando “Israel, assassino”. O governo turco considerou a ação como “ato de terrorismo” e iniciou investigação. O ministro das Relações Exteriores, Hakan Fidan, elogiou os ativistas por “dare voz à consciência humana”.
Participação Internacional
Participaram da iniciativa ativistas de dezenas de países, incluindo Brasil, Argentina, Colômbia, México e Espanha. A iniciativa da Global Sumud buscou levar ajuda humanitária a Gaza, um território palestino afetado por uma grave crise humanitária.
Com informações da AFP
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Publicado por Felipe Cerqueira
