Membros do macron-na-embaixadoria-da-russia-em-paris/”>Greenpeace removeram uma estátua de cera do presidente francês Emmanuel Macron do Museu Grevin, em Paris, na segunda-feira (2), e a posicionaram em frente à embaixada russa para manifestar sua discordância com os acordos comerciais entre a França e a Rússia, bem como a ausência de medidas climáticas mais contundentes.
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O Greenpeace declarou que Macron “não merece ser exibido nesta instituição cultural de renome mundial até que tenha encerrado os contratos franceses com a Rússia e conduzido uma transição ecológica ambiciosa e sustentável em toda a Europa”.
A Presidência Francesa não estava imediatamente disponível para comentar.
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Um porta-voz do Greenpeace afirmou que os ativistas visitaram o museu na segunda-feira pela manhã, como qualquer visitante, e chegaram até a sala com a estátua de cera do presidente Macron.
Rapidamente, levaram a estátua e deixaram o prédio, onde outros ativistas aguardavam com um veículo.
“Não houve confronto com a segurança do museu porque tínhamos planejado tudo cuidadosamente para garantir que tudo acontecesse rapidamente”, disse o porta-voz, acrescentando que o museu não havia sido informado da ação com antecedência.
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O Museu Grevinho, que, segundo seu site, apresenta figuras de cera de mais de 200 pessoas famosas, não estava imediatamente disponível para comentários.
O diretor do Greenpeace França, Jean-François Julliard, afirmou à Reuters que não se opunham ao apoio político, diplomático e financeiro da França e da Europa à Ucrânia.
“Entretanto, para manter a coerência e a constância, não se pode, de um lado, defender a Ucrânia e, do outro, prosseguir com a importação de volumes tão elevados de gás, fertilizantes químicos e urânio”, acrescentou.
França, Bélgica e Espanha figuram entre os maiores importadores de Gás Natural Liquefeito na Europa.
A União Europeia tem se esforçado para diminuir sua dependência do gás russo, porém algumas importações seguem vinculadas a acordos de longo prazo, com validade até 2041. Dentre as empresas envolvidas nesses contratos, destacam-se a TotalEnergies, a SEFE e a Naturgy, da França.
A organização Greenpeace afirmou que irá devolver a estátua, porém ainda não pôde determinar a data exata.
Fonte por: CNN Brasil