Austrália declara que irá reconhecer o Estado da Palestina
O primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, argumentou que “a paz será apenas temporária enquanto israelenses e palestinos não tiverem seus respe…

O primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, argumentou que a paz só será duradoura se israelenses e palestinos conquistarem seus respectivos Estados permanentes.
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A Austrália reconhecerá o Estado palestino na Assembleia Geral das Nações Unidas em setembro, anunciou o primeiro-ministro Anthony Albanese nesta segunda-feira (11). “A paz será apenas temporária enquanto israelenses e palestinos não tiverem seus respectivos Estados permanentes”, declarou o chefe de Governo trabalhista. “A Austrália reconhecerá o direito do povo palestino de ter seu próprio Estado”, acrescentou.
De acordo com uma estimativa da AFP, no mínimo 145 dos 193 membros da ONU reconhecem ou visam reconhecer o Estado palestino. Albanese declarou ter recebido assegurações da Autoridade Palestina de que “não haverá nenhum papel para os terroristas do Hamas em um futuro Estado palestino”. “Existe um momento de oportunidade e a Austrália trabalhará com a comunidade internacional para aproveitá-lo”, complementou.
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Israel está sob intensa pressão da comunidade internacional para interromper a operação em Gaza, onde mais de dois milhões de palestinos vivem sob a ameaça de uma “fome generalizada”, de acordo com a ONU. O ministério de Segurança Israelense aprovou na sexta-feira um plano para assumir o controle da cidade de Gaza, a maior concentração do território palestino, com o objetivo de derrotar o Hamas e resgatar os reféns sob o comando do grupo palestino.
O anúncio do plano de Netanyahu gerou grande apreensão nas famílias dos reféns sequestrados durante o ataque do Hamas em Israel em 7 de outubro de 2023, que o veem como uma condenação à morte de seus familiares. O Hamas alertou que a nova ofensiva resultaria no “sacrifício” dos reféns. O ataque que deu início à guerra em Gaza provocou a morte de 1.219 israelenses, na sua grande maioria civis, conforme levantado pela AFP com base em dados oficiais. A operação israelense em Gaza causou a morte de mais de 61.000 pessoas, predominantemente civis, mulheres e crianças, segundo dados do Ministério da Saúde do Hamas, considerados confiáveis pela ONU.
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Com informações da AFP.
Fonte por: Jovem Pan