B3 vislumbra retomada de crescimento em 2026 com queda das taxas de juros. CEO Gilson Finkelsztain aposta em inovação e novos produtos, como ETFs (quase 60 lançamentos em 2025). A bolsa busca atrair investidores e expandir o mercado com novos formatos de negociação
A B3 está vislumbrando um período de retomada de crescimento a partir de 2026, impulsionada pela expectativa de que a redução das taxas de juros revitalize o mercado de ações. Gilson Finkelsztain, CEO da bolsa, expressou otimismo, apontando que, embora a previsibilidade do volume de negociação na parte mais cíclica do mercado ainda seja um desafio, a tendência geral aponta para um cenário mais favorável com juros em declínio, similar ao observado em 2019 e 2020.
Para se preparar para esse cenário, a B3 tem investido significativamente em inovação de produtos. Nos últimos anos, a empresa lançou uma série de novos ativos, incluindo BDRs, fundos imobiliários e fundos listados, buscando diversificar o portfólio e atrair um público mais amplo de investidores interessados em renda variável.
Em 2025, a B3 intensificou essa estratégia com o lançamento de quase 60 novos ETFs, um lançamento quase semanal. A iniciativa visava expandir as opções para consultores de investimentos, permitindo que eles diversificassem as carteiras de seus clientes, incluindo classes de ativos como renda fixa, ouro, investimentos na China e tecnologia.
Além da diversificação de produtos, a B3 também está explorando novas fontes de receita. A empresa iniciou a monetização de seus índices, um processo que será intensificado em 2026, quando começará a cobrar por esses índices para toda a indústria de ETFs, além de fundos ativos e passivos não listados.
Outro avanço importante foi o desenvolvimento de um novo formato de negociação, o “ponto de liquidez”, e a B3 está em diálogo com os reguladores para permitir a entrada de investidores estrangeiros no mercado brasileiro. Essa medida poderia dobrar a disponibilidade de ações para aluguel, aumentando a eficiência do mercado de empréstimos de ações.
Finkelsztain ressaltou a importância de estar preparada para períodos de juros elevados, quando o mercado de renda variável tende a diminuir, tornando-se mais vulnerável a condições econômicas desfavoráveis. A B3 tem se dedicado a inovar e atrair investidores, mesmo em um cenário de juros altos na Selic.
A expectativa é que, com a queda das taxas de juros, o mercado de ações se torne mais atrativo, impulsionando o engajamento de investidores pessoa física, a alocação de recursos estrangeiros e até mesmo a realocação de fundos de renda fixa para a renda variável.
A B3 projeta um aumento significativo no giro diário de negociação (ADTV), podendo chegar a R$ 70 bilhões por dia, e um crescimento no ADTV das pessoas físicas, entre R$ 5 bilhões e R$ 8 bilhões por dia, mantendo o número de investidores pessoa física em torno de 5,5 milhões.
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