B3 Lança Índice Tesouro Selic
A B3, a bolsa de valores brasileira, anunciou na quinta-feira, 15, o lançamento do Índice Tesouro Selic. Este é o primeiro índice a monitorar o desempenho de títulos públicos pós-fixados à taxa Selic. O objetivo é oferecer uma referência sobre as Letras Financeiras do Tesouro (LFTs), que são emitidas pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN).
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Com esse novo indicador, a B3 amplia seu portfólio, que já conta com mais de 60 índices. Hênio Scheidt, gerente de Produtos na B3, destaca a crescente relevância dos produtos de renda fixa no mercado. O Índice Tesouro Selic (TSLC) é o 11º indicador introduzido pela B3 em 2023.
Compromisso com o Mercado Financeiro
Scheidt afirma que a criação do Índice Tesouro Selic B3 demonstra o compromisso da bolsa em oferecer produtos que atendam às demandas do mercado financeiro brasileiro. Com esse novo indicador, os investidores terão uma ferramenta robusta para analisar e monitorar a dinâmica dos títulos públicos.
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A metodologia do Índice Tesouro Selic foi desenvolvida para incluir apenas os títulos mais líquidos e representativos do mercado. A composição do índice leva em conta tanto o valor de mercado quanto o volume médio diário de negociação das LFTs. O rebalanceamento da carteira acontece a cada três meses, no quinto dia útil de janeiro, abril, julho e outubro.
Características do Índice
Essas características permitem a inclusão de títulos com menor spread, que é a diferença entre os preços de compra e venda, e um turnover reduzido nas carteiras durante os rebalanceamentos. Isso resulta em uma replicação mais eficiente para os gestores, com custos menores, proporcionando ao investidor final um produto mais eficaz.
Para que as LFTs sejam elegíveis, elas devem atender a alguns critérios: ter sido emitidas há pelo menos dois meses, ter prazo de vencimento igual ou superior a 12 meses e apresentar volume de negociação diário no mercado secundário entre os 75% mais representativos dos últimos três meses.
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A ponderação dos títulos na carteira é realizada de forma mista, combinando 50% pelo valor de mercado e 50% pela liquidez do ativo.