B3 Suspende Negociações na Reta Final de 2025
A rotina da Bolsa de Valores brasileira, a B3, será interrompida nos últimos dias de 2025 devido ao feriado do Ano Novo. Apesar de o mercado ter operado normalmente desde a sexta-feira, 26, as negociações serão suspensas na quarta-feira, 31 de dezembro, e na quinta-feira, 1º de janeiro.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O retorno das atividades será retomado na sexta-feira, 2 de janeiro.
Mudança na Política da B3
A B3, que desde 2022 não interrompia suas operações em feriados municipais e estaduais, adotou uma postura diferente para 2025. A suspensão total do pregão garante um período de descanso para os investidores e para o mercado financeiro. A decisão seletiva, no entanto, não se aplica ao dia 31 de dezembro, quando o calendário oficial do governo federal considera o horário após as 14h como ponto facultativo no setor público, com servidores dispensados a partir desse horário sem prejuízo de remuneração.
LEIA TAMBÉM!
No setor privado, a liberação dos funcionários é definida pelas empresas.
Desempenho da Bolsa em 2025
O ano de 2025 apresentou um cenário particular para a B3. Inicialmente, houve um grande interesse na renda fixa, impulsionado pela Selic em 15%, o maior nível desde 2006. No entanto, a bolsa surpreendeu, superando a renda fixa e alcançando até a penúltima semana de 2025, embora ainda não tenha atingido a máxima do ano.
O Ibovespa, principal índice acionário da B3, registrou um movimento que não era tão evidente.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Perspectivas para 2026
No final do ano passado, o Ibovespa estava na casa dos 120 mil pontos, com o cenário fiscal preocupando o investidor e levando a uma migração para a renda fixa. Para 2026, o banco Safra projeta que o Ibovespa alcance, até o final do próximo ano, os 198 mil pontos, conforme análises de Cauê Pinheiro, Carolina Carneiro, Yves Adam e Luana Nunes.
O head de investimentos do ASA, Rogério Freitas, acredita que a bolsa brasileira passará por uma mudança relevante na política econômica a partir de 2026. Caso a política econômica atual persista, sem reformas e sem mudanças significativas, o head da ASA não projeta perdas severas, mas um crescimento um pouco menor.