Banco Central avalia que a política fiscal gerou impulso considerável nos últimos anos

O Banco Central elevou as taxas de juros para frear o crescimento econômico; na ata, o Comitê de Política Monetária (Copom) solicita coordenação entre as políticas fiscal e monetária.

13/05/2025 8h59

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(Imagem de reprodução da internet).

Na ata da última reunião, o Copom (Comitê de Política Monetária) afirmou que a política fiscal proporcionou um estímulo considerável nos últimos anos. O Banco Central elevou a taxa básica, a Selic, para 14,75% ao ano na quarta-feira (7.mai.2025), representando a sexta alta consecutiva com o objetivo de combater a inflação.

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A ata do Copom foi divulgada nesta terça-feira, 13 de maio de 2025. Segue a íntegra do documento (PDF – 313 kB).

O Banco Central desestimula o crescimento econômico para combater a inflação, que permanece acima da meta, e o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) implementa políticas para injetar recursos na economia e impulsionar o crescimento. A autoridade monetária defendeu na ata que a desaceleração da atividade econômica é “elemento necessário para a convergência da inflação à meta”.

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O Banco Central afirmou que a visão dos agentes econômicos em relação ao regime fiscal e à sustentabilidade da dívida pública do Brasil continua influenciando os preços dos ativos financeiros e as expectativas desses agentes.

O Banco Central afirmou que um estímulo relevante nos últimos anos decorreu da política fiscal. O comitê avalia que uma política fiscal que reduza o prêmio de risco e atue de forma contr cíclica contribui para a convergência da inflação à meta.

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O comitê afirmou que emprega a política fiscal como insumo em sua análise. Declarou que adotará a política monetária “adequada” para a convergência da inflação à meta, conforme as medidas implementadas nas contas públicas.

A ata do Copom mencionou três tópicos na gestão fiscal que podem influenciar a taxa de juros.

A taxa neutra da economia, conforme o Banco Central, é o patamar que não estimula nem contrai a atividade econômica. A ata defende que uma piora da política fiscal pode elevar esse nível de juro, pois gera impactos negativos sobre o poder da política monetária e, sobre o custo da desinflação em termos da atividade.

O Copom afirmou que as políticas fiscais devem ser previsíveis, credíveis e anticíclicas. “O debate do Comitê evidenciou, novamente, a necessidade de políticas fiscais e monetária harmoniosas”, declarou o BC.

Fonte: Poder 360

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