Banco Central compra 15 toneladas de ouro; FMI e World Gold Council acompanham

Banco Central compra 15 toneladas de ouro e aposta em diversificação. FMI e World Gold Council acompanham a tendência global de aumento de reservas.

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(Imagem de reprodução da internet).

O Banco Central do Brasil reportou a aquisição de 15 toneladas de ouro, um movimento que foi divulgado tanto pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) quanto pelo World Gold Council. Essa compra se junta a uma tendência de aumento nas reservas de ouro do país, que já alcançaram 145 toneladas ao final do terceiro trimestre de 2025.

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Essa não é a primeira vez que o Brasil aumenta suas reservas de ouro; em 2021, a autoridade monetária brasileira adicionou 62 toneladas ao seu estoque.

Tendências Globais no Mercado de Ouro

O Brasil acompanha uma tendência global, com outros bancos centrais de economias emergentes também aumentando suas reservas de ouro. Dados do FMI indicam que, no terceiro trimestre de 2025, os bancos centrais adicionaram um total de 220 toneladas de ouro às suas reservas.

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Essa movimentação reflete a busca por diversificação de ativos e proteção contra riscos, especialmente em um cenário geopolítico e financeiro instável.

Principais Compradores de Ouro em 2025

Em termos de volume de compras, o Cazaquistão liderou com 18 toneladas, seguido pelo Brasil (15 toneladas), Turquia (7 toneladas) e Guatemala (6 toneladas). A Polônia se destaca no acumulado do ano, com 67,1 toneladas adquiridas, e planeja aumentar a participação do ouro em suas reservas de 20% para 30%.

A China também se posicionou no ranking com 24 toneladas adquiridas em 2025.

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Análise do Mercado e Projeções

A alta do ouro tem sido impulsionada pelo aumento das compras por bancos centrais e investidores privados. O Goldman Sachs prevê que essa tendência continue, com projeções otimistas para a cotação do metal em 2026. Investidores têm direcionado mais de US$ 41 bilhões para ETFs ligados ao ouro, embora tenham realizado retiros de cerca de US$ 1,2 bilhão no último mês, o Goldman Sachs acredita que o movimento não é um indicativo de mudança na tendência de compra.

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