Banco central do Brasil resiste à pressão de Trump e mantém taxa básica de juros na meta de 4,25 a 4,5%

A autoridade monetária dos Estados Unidos declarou que as consequências das informações recebidas para as perspectivas econômicas serão acompanhadas de …

30/07/2025 17h54

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WASHINGTON (United States), 18/06/2025.- US Federal Reserve Chair Jerome Powell speaks to reporters after the Fed decided to leave interest rates unchanged at the Federal Reserve in Washington, DC, USA, 18 June 2025. President Donald Trump earlier called Powell 'stupid' for not lowering rates. EFE/EPA/JIM LO SCALZO

O Federal Reserve (Fed), banco central dos Estados Unidos, resistiu à pressão do presidente americano, Donald Trump, e manteve as taxas de juros na faixa de 4,25% a 4,5%, ainda que dois de seus membros tenham votado contra a manutenção.

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O acordo com veículos de imprensa americana, como o jornal digital “The Hill”, é a primeira vez em mais de 30 anos que dois de seus membros se manifestam contra uma decisão coletiva.

O Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) reiterou, ao final de sua reunião de dois dias, que “ao considerar o escopo e o momento de novos acordos, a entidade avaliará cuidadosamente os dados que estão chegando, a evolução das perspectivas e o equilíbrio dos riscos”.

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O Fed acrescentou que as implicações das informações recebidas para as perspectivas econômicas continuarão a ser monitoradas de perto e que, se surgirem riscos que possam impedir a realização de seus objetivos, o comitê estará pronto para ajustar a orientação de sua política econômica.

Apesar das flutuações nas exportações líquidas continuarem a influenciar os dados, os indicadores apontam que o crescimento da atividade econômica foi moderado no primeiro semestre do ano.

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O mais recente anúncio ocorreu no mesmo dia em que o Escritório de Análises Econômicas (BEA) divulgou que a economia dos EUA cresceu 0,7% em relação ao trimestre anterior no segundo trimestre, após uma contração de 0,1% no primeiro trimestre do ano. O Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA aumentou 3% em uma base anualizada, em comparação com uma queda anualizada de 0,5% no primeiro trimestre, o que foi bem recebido por Trump e utilizado como oportunidade para pressão Powell a reduzir as taxas.

Desde o início de seu segundo mandato, em 20 de janeiro, Trump tem pedido a Powell que reduza as taxas. Nas últimas semanas, ele intensificou seus ataques com mensagens quase diárias afirmando que a economia dos EUA é “melhor do que nunca sob sua liderança”. O presidente não pode demiti-lo por mera discordância sobre a política monetária, mas pode fazê-lo por justa causa, e a reforma de US$ 700 milhões da sede do Fed colocou os holofotes sobre Powell, a quem os republicanos acusam de má gestão.

Com informações da EFE Publicado por Carol Santos

Fonte por: Jovem Pan

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