Banco Central e Investigações Criminais: Esclarecimentos do Presidente
O presidente do Banco Central, Fábio Galípolo, disse nesta terça-feira (25) que existem equívocos sobre o papel da autarquia em casos que são encaminhados para investigações criminais. Ele ressaltou que o Banco Central analisa se há alguma irregularidade em uma operação e, com base nessa análise, tem a obrigação legal de informar o Ministério Público, permitindo que a entidade siga seu próprio processo investigativo.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Galípolo mencionou um caso divulgado durante a Operação Carbono Oculto, onde se alegava que o presidente do Banco Central havia viajado ao exterior para participar de uma conferência no dia da operação. Ele enfatizou que essa alegação é infundada e que não cabe ao Banco Central atuar diretamente em investigações criminais. “Não é papel do Banco Central, o Banco Central não faz isso”, declarou.
A fala foi proferida durante uma audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. A declaração busca desmistificar interpretações equivocadas sobre as funções do Banco Central em contextos de investigações complexas, garantindo que a instituição atue dentro de suas competências legais e regulatórias.
LEIA TAMBÉM!
O objetivo da comunicação é esclarecer que o Banco Central se limita a identificar irregularidades e encaminhar informações ao Ministério Público, sem se envolver diretamente em atividades investigativas.
