Banco Central explica impacto da Selic em quem tem R$ 10 mil na poupança

Banco Central opta por manter a taxa Selic em 15% ao ano, impactando diretamente os rendimentos da poupança e de outros investimentos.

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(Imagem de reprodução da internet).

Banco Central mantém taxa Selic em 15% ao ano e impacto na poupança

No dia 17 de setembro, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu manter a taxa Selic em 15% ao ano. Essa decisão, no entanto, afeta diretamente o rendimento da conta poupança e outros investimentos.

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Quando a Selic está acima de 8,5% ao ano, o rendimento da poupança é fixado em 0,5% ao ano mais a Taxa Referencial (TR). Isso resulta em um ganho anual aproximado de 8,7%, que é inferior à inflação esperada e ao retorno de outras aplicações, conforme informações do G1.

Se a Selic cair abaixo de 8,5%, a poupança passa a render 70% da Selic mais a Taxa Referencial (TR). Assim, com os juros em níveis elevados, a poupança se torna uma opção de baixa rentabilidade.

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Rendimento da poupança para R$ 10 mil

Com a Selic em 15% ao ano, um investimento de R$ 10 mil na poupança pode resultar em R$ 10.728,77 após um ano, segundo dados do portal InfoMoney. Em três anos, o montante pode chegar a R$ 12.349,49 e, em cinco anos, a R$ 14.298,82.

Investimentos mais rentáveis

Atualmente, investimentos atrelados ao CDI, como os CDBs, se mostram mais vantajosos. O CDI acompanha de perto a Selic, e um CDB que paga 100% do CDI pode render cerca de 12,70% ao ano em um cenário com juros a 15%.

Além disso, o Tesouro Direto também se destaca entre as opções de investimento. O Tesouro Selic é recomendado para quem busca baixo risco e liquidez, pois acompanha a taxa básica de juros. Por outro lado, o Tesouro IPCA+ combina uma taxa fixa com a variação da inflação.

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Posicionamento do Banco Central sobre a Selic

A decisão de manter a Selic em 15% ao ano foi unânime entre os membros do Copom. Este é o maior nível em 19 anos, com a taxa básica de juros alcançando 15,25% ao ano em julho de 2006.

O Banco Central justificou essa decisão devido às incertezas no cenário internacional e às pressões inflacionárias que ainda estão acima da meta estabelecida para o Brasil. O Banco Central comentou que, apesar da moderação no crescimento econômico, o mercado de trabalho continua dinâmico e a inflação permanece elevada.

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