Banco Mundial solicita transparência “radical” da dívida para países emergentes

A instituição solicita ferramentas mais eficazes para que as entidades financeiras internacionais identifiquem falhas em dados.

20/06/2025 10h55

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(Imagem de reprodução da internet).

A instituição solicitou transparência “radical” sobre dívidas de países em desenvolvimento e seus credores, buscando prevenir crises futuras, conforme divulgado em relatório na noite de quinta-feira (19), em Brasília.

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A instituição financeira deseja aprofundar e detalhar as informações fornecidas pelos países acerca de novos financiamentos, considerando o aumento dos acordos complexos e com desvios de orçamento, decorrentes da instabilidade nos mercados internacionais.

“Quando a dúvida oculta se manifesta, o financiamento se esgota e os termos se tornam desfavoráveis”, declarou o diretor-gerente sênior do Banco Mundial, Axel van Trotsenburg, em um comunicado, acrescentando: “A transparência radical da dúvida, que torna acessíveis informações oportunas e confiáveis, é fundamental para romper o ciclo.”

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O Banco Mundial deseja que os países implementem mudanças nas leis e regulamentos que demandem clareza na formalização de novos financiamentos e que divulguem informações mais detalhadas sobre suas dívidas.

É desejável realizar auditorias mais frequentes, a publicação pública dos termos de reestruturação da dívida e que os credores disponibilizem seus registros de empréstimos e garantias.

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A instituição está solicitando ferramentas mais eficazes para que as entidades financeiras internacionais identifiquem falhas em dados.

O Banco Mundial e outros bancos multilaterais têm pressionado há anos pela melhoria na transparência dos empréstimos. A porcentagem de países de baixa renda que informam alguns dados sobre a dívida está agora acima de 75%, em comparação com menos de 60% em 2020.

Apenas 25% deles divulgam informações em nível de empréstimo. Com o aumento dos custos de financiamento decorrentes de guerras comerciais e riscos geopolíticos, mais países estão utilizando acordos como swaps de bancos centrais e transações garantidas, o que dificulta a divulgação.

A instituição afirmou que uma abrangência maior dos financiamentos e uma divulgação mais detalhada de cada crédito possibilitariam que a comunidade internacional avaliasse integralmente a exposição da dívida pública.

Fonte por: CNN Brasil

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