A XP revisou sua projeção para o início do afrouxamento monetário no Brasil, adiando-a de abril para janeiro, estimando a taxa básica de juros Selic em 12,5% no final de 2026 e prevendo inflação mais branda tanto em 2024 quanto em 2025.
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O Banco Central aumentou a Selic para 15% ao ano no mês passado e projetou uma pausa na retomada do ciclo de elevação das taxas de juros na próxima reunião, com a expectativa de que a taxa permaneça inalterada por um período considerável.
Com o desestresse da inflação no curto prazo, o Banco Central deve gradualmente adquirir confiança de que a política monetária está sendo eficaz, afirmou a XP em relatório assinado pelo economista-chefe Caio Megale e sua equipe.
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A XP destacou que a redução da taxa Selic no próximo ano poderá ser ainda mais acentuada caso a expectativa de reformas fiscais após as eleições se intensifique.
A previsão para a alta do IPCA em 2025 foi revisada de 5,5% para 5,0%, considerando uma taxa de câmbio mais favorável e a moderação dos preços no atacado. Para 2026, a projeção diminuiu de 4,7% para 4,5%, em consonância com a menor inércia inflacionária, conforme explicado pela XP.
Em relação à cotação, a XP mencionou um cenário global de dólar fraco para revisar as projeções de R$5,80 para R$5,50 por dólar no final de 2025, e de R$6,10 para R$5,70 no final de 2026.
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Persistiu a manutenção das projeções para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2,5% no corrente ano e 1,7% em 2026. “O mercado de trabalho aquecido, as medidas de estímulo e o forte desempenho de setores menos sensíveis ao ciclo devem amenizar a desaceleração da atividade”, afirmou.
O Brasil ocupa a segunda maior taxa de juros reais no mundo, após o aumento da taxa Selic.
Fonte por: CNN Brasil