Baptiste Jr. afirmou ter deixado a reunião conhecida como “minuta do golpe”

Ex-chefe da Força Aérea Brasileira depõe como testemunha na investigação sobre a acusação de tentativa de golpe de Estado.

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(Imagem de reprodução da internet).

O tenente-brigadeiro Baptista Jr. reiterou ao Supremo Tribunal Federal (STF), durante depoimento nesta quarta-feira (21), que se opôs à discussão de uma “minuta do golpe”, com o objetivo de manter o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na Presidência, mesmo após a derrota nas eleições de 2022.

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Ele declarou que, na reunião em que se propôs essa discussão, apresentou-a e depois abandonou o local.

Ao entrar, fui o último a chegar, o Garnier estava de costas. Entrei e sentei ao lado dele e a reunião começou imediatamente. Paulo Sérgio disse: trouxe aqui um documento para vocês verem. Não lembro se ele falou que era estado de defesa ou de sítio.

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Ele declarou ter trazido um documento para vocês avaliarem. Questionei: o documento prevê a renúncia do presidente eleito? Se sim, eu não admitiria sequer recebê-lo, levantei e parti.

Depoimento

Baptiste Jr. testemunhou durante as investigações, declarando ter assistido a reuniões com conteúdo fraudulento. Em uma delas, especificamente, relatou que foram abordados os termos da denominada “minuta do golpe”. Contudo, informou ter se oposto àquela ideia e, por consequência, alegou ter sofrido críticas e ataques nas redes sociais, por parte de seguidores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Foi indicado como testemunha pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e pelas defesas de Jair Bolsonaro (PL), de Almir Garnier e de Paulo Sérgio Nogueira.

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A audiência com o tenente-brigadeiro foi reagendada para a última segunda-feira (19), após ele declarar que se encontrava no exterior.

Em atualização.

Fonte: CNN Brasil

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