Barroso e Gilmar Mendes defendem Moraes na abertura do semestre no STF

Alexandre de Moraes afirmou que seguirá suas atividades de forma habitual, independentemente das sanções impostas pelos Estados Unidos.

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(Imagem de reprodução da internet).

Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes e Luís Roberto Barroso, manifestaram apoio a Alexandre de Moraes, que enfrenta medidas punitivas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

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Na última quarta-feira (30), o governo dos Estados Unidos sancionou o magistrado em retaliação ao julgamento no STF contra Jair Bolsonaro, aliado do republicano, por tentativa de golpe de Estado. As sanções previstas incluem o bloqueio de bens nos Estados Unidos e restrições financeiras, além da proibição de transações com empresas e cidadãos americanos. O ministro não possui bens nem investimentos no país.

O presidente da Corte defendeu Luís Roberto Barroso, reconhecendo o esforço do ministro Alexandre de Moraes. Com dedicação, coragem e altos custos pessoais, ele conduziu as investigações e processos relacionados aos fatos mencionados.

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Barroso mencionou também as acusações da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra os envolvidos na liderança de uma trama golpista. Ele declarou que foram realizadas “com base em evidências de crime”, e que as ações penais “têm sido conduzidas com respeito ao devido processo legal, com transparência em todas as etapas do julgamento”.

Há nas instâncias confissões, vídeos, áudios, textos e demais provas que visam documentar os fatos. A marca do Judiciário brasileiro, do primeiro grau ao Supremo Tribunal Federal, é a independência e a imparcialidade. Todos os réus serão julgados com base nas provas produzidas. Sem qualquer tipo de interferência de qualquer origem.

Nós representamos um dos raros exemplos no mundo em que um tribunal, juntamente com a sociedade civil, a imprensa e uma parcela da classe política, conseguiu impedir uma séria deterioração democrática, sem comprometer as instituições.

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O ministro Gilmar Mendes repudiou as medidas contra Moraes. “Venho manifestar o meu mais veemente repúdio aos recentes atos de hostilidade unilateral que desprezam os mais básicos deveres de civilidade, de respeito mútuo que devem balizar as relações entre quaisquer indivíduos e organizações”.

As restrições que têm sido aplicadas ao ministro Alexandre, em sua maioria, são motivadas por radicais que buscam impedir o funcionamento do judiciário e, assim, prejudicar as instituições fundamentais de uma democracia liberal.

Em continuidade a Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes também se manifestou. O ministro declarou que irá ignorar as sanções e prosseguir com suas atividades normalmente. Sem mencionar nomes, o magistrado comentou sobre a existência de uma organização criminosa que atua no exterior com o mesmo padrão da trama golpista.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) se encontra nos Estados Unidos em uma articulação para tentar afastar o pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-SP), de uma condenação.

A persistência dessa organização criminosa na implementação de medidas prejudiciais ao Brasil, através da implementação e do incentivo a essa implementação dessas tarifas e agressões fraudulentas, agressões internacionalmente consideradas fraudulentas e legais contra autoridades públicas brasileiras, visa à criação de uma crise econômica no Brasil e, para desespero desses brasileiros traidores, não ocorrerá.

A intenção de provocar uma grave crise econômica no Brasil, visando exercer pressão política e social sobre os Poderes Judiciário e Legislativo, com interferência no curso das ações penais em fase de alegações finais, é a mesma.

A imposição de uma taxa adicional de 50% sobre produtos brasileiros importados, após a definição de uma tarifa adicional de 40%, gerou a defesa de Donald Trump em apoio a Jair Bolsonaro, evidenciando o caráter político da medida.

Os Estados Unidos denunciam que o Brasil está perseguindo politicamente o ex-presidente e seus aliados, além de promover “graves violações de direitos humanos” e comprometer o Estado de Direito. “A perseguição, intimidação, assédio, censura e processos contra Jair Bolsonaro e milhares de seus apoiadores são abusos sérios”, afirma o documento.

Fonte por: Brasil de Fato

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