O presidente do STF, ministro Roberto Barroso, interpretou “Garota de Ipanema”, de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, acompanhado do CEO do iFood, Diego Barreto. Em vídeo divulgado pela cantora Paula Lima no Instagram, os três indivíduos compartilharam o microfone durante um jantar beneficente na residência do empresário, em São Paulo. A plataforma é uma das partes envolvidas em processo em análise pelo Supremo Tribunal Federal.

O evento, conforme a agenda oficial do ministro, teve como objetivo apoiar o Programa de Ação Afirmativa para Ingresso na Magistratura. A iniciativa é do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), do qual Barroso também é presidente, em parceria com a FGV (Fundação Getúlio Vargas) e a Universidade Zumbi dos Palmares.

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O Supremo Tribunal Federal e a Ifood estão envolvidos em uma disputa judicial relacionada a comissões cobradas da plataforma por restaurantes.

O iFood demonstra interesse em uma ação que está em tramitação no Supremo Tribunal Federal sobre o reconhecimento de vínculo empregatício entre motoristas de aplicativos de transporte e empresas que administram as plataformas digitais. O alvo da ação é a Uber, mas o tema possui repercussão geral e a tese estabelecida será aplicada a todos os casos semelhantes que tramitam no Judiciário.

A empresa de delivery defende o modelo de trabalho autônomo e sem vínculo empregatício. O CEO compareceu pessoalmente a audiência pública sobre o tema no Supremo, em dezembro de 2024. Na ocasião, Barreto afirmou que a plataforma não é uma empresa de logística, mas um ecossistema de conveniência que vai além dos restaurantes, incluindo benefícios como crédito para comerciantes.

O governo também defendeu que, apesar dos entregadores utilizarem sacolas do iFood, muitos não atuam por meio do aplicativo, trabalhando diretamente com os estabelecimentos. Indicou que a empresa acredita que é necessária a regulamentação da relação entre motoristas de carro e entregadores.

AÃO É UMA AFIRMATIVA PARA A MAGISTRATURA

O programa foi desenvolvido em fevereiro de 2024 com o objetivo de possibilitar a preparação de pessoas negras e indígenas para disputar concursos públicos de magistratura no Brasil.

Segundo a FGV, até julho de 2024 o programa já havia arrecadado R$ 5 milhões em doações. A instituição também informou que 13 grandes empresas e instituições nacionais haviam se comprometido com o projeto na época, incluindo o iFood. Também mencionam Febraban (Federação Brasileira de Bancos), Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias), ABBC (Associação Brasileira de Bancos), Ambev, FGC, Multiplan, Globo, Itaú, Telebrasil, Santander, Grupo SIMPAR e Cosan.

Fonte: Poder 360