BC mantém juros altos e Copom desacelera cortes: cenário de incertezas econômicas

Banco Central mantém juros altos, espera por inflação e PIB para decidir. Gabriel Galípolo alerta para cenário econômico desafiador.

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(Imagem de reprodução da internet).

A terça-feira, 2 de dezembro, marca um cenário econômico desafiador. O Banco Central (BC) enfrenta a tarefa delicada de manter a estabilidade da moeda, o que exige medidas de aperto na economia através do aumento das taxas de juros. Essa postura, por vezes, é comparada à de alguém que interrompe uma festa, trazendo as expectativas de todos de volta à realidade.

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Declarações do Presidente do BC

Gabriel Galípolo, presidente do BC, reforçou a situação do mercado de trabalho brasileiro, que continua aquecido. Essa realidade limita a capacidade do Banco Central de reduzir as taxas de juros. Galípolo enfatizou a necessidade de uma postura cautelosa e conservadora, dada a força da economia.

Ele admitiu ter dificuldades em explicar a persistência do baixo desemprego, apesar das altas taxas de juros.

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Dúvidas e a “Tese do Desalento”

Galípolo levantou questionamentos sobre a “tese do desalento”, que sugere que algumas pessoas estão fora do mercado de trabalho por falta de esperança em encontrar emprego. A declaração do presidente do BC gerou debates sobre os fatores que influenciam o desemprego.

Projeções para o Copom

As perspectivas para o Comitê de Política Monetária (Copom) indicam uma menor probabilidade de redução das taxas de juros na reunião de janeiro. As análises da B3 confirmaram essa tendência, elevando a probabilidade de manutenção da taxa Selic para 97%.

A expectativa de corte de 0,5 ponto percentual também diminuiu.

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Novos Indicadores e Expectativas

Investidores aguardam com expectativa a divulgação de novos indicadores econômicos, como o Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre, a ser divulgado na quinta-feira (4), e a inflação de novembro, medida pelo IPCA, a ser divulgada na próxima quarta-feira (10).

A análise desses dados, juntamente com o Comunicado e a Ata do Copom, será crucial para determinar o futuro das taxas de juros.

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