Bebê morre: veja novos vídeos da revolta em UPA no Distrito Federal
Famílias protestaram contra a escassez de médicos, invadindo a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Ceilândia. A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) manifestou seu pesar e anunciou o reforço do quadro médico.

Imagens recentes exibem a reação de pacientes na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Ceilândia, durante a noite de domingo (27/4). Familiares revoltados danificaram a unidade e a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) foi acionada para controlar a violência.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
“Onde está o médico?”, gritavam pais e mães de crianças em busca de atendimento. Famílias alegaram estar esperando desde cedo por atendimento. “Isso é negligência!”, disparou um homem.
“Nós queremos médico”, completou uma mulher. Em seguida, o público começou a gritar que era para a UPA ser fechada. As imagens mostram o início da depredação.
LEIA TAMBÉM:
● SP receberá 200 civis armados em ônibus para garantir a segurança contra possíveis ataques
● Polícia investiga esquema de fraudes com falsificação de identidade para se passar por governador do Distrito Federal
● Escolta de Marcola de presídio para hospital em Brasília
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF) rejeitou o ocorrido e comunicou que o plantão da unidade dispunha de quatro clínicos e um pediatra.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
De acordo com o Iges-DF, a situação teve início após a comunicação de uma medida emergencial de restrição temporária no atendimento pediátrico.
A população começou a afirmar que uma criança estava passando mal aguardando atendimento. “O bebê está morrendo”, gritou uma mulher. Outra mãe alega que o filho está sem comer e sem conseguir fazer as necessidades e necessita de tratamento.
“Sabe o que eles disseram para nós? Que ia atender só vermelho, quando chegasse morto”, denunciou uma mulher. O público questionou porque a UPA estava aberta sem pessoal para atender à população. “Nós queremos nosso direito. (…) Meu filho está queimando de febre”, pontuou um pai.
Iges-DF
O Iges-DF alegou que a restrição de atendimento seria necessária para “preservar a vida de crianças internadas em estado grave”. “Parte dos usuários reagiu de forma violenta, causando danos ao patrimônio público e colocando em risco a segurança dos presentes”, informou o órgão, por meio de nota.
O instituto lamentou o ocorrido e comunicou que já iniciou a contratação emergencial de novos profissionais para recompor a equipe e assegurar a continuidade do atendimento pediátrico. Paralelamente, os pacientes foram orientados a procurar a UPA Ceilândia II.
Imagens captadas por indivíduos presentes na unidade de saúde evidenciam a desordem.
A confusão começou por volta das 19h50. Uma pessoa foi detida por dano ao patrimônio público, conforme informações da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF).
A unidade contava com quatro clínicos e um pediatra. O instituto já iniciou a contratação emergencial de novos profissionais para recompor a equipe e garantir a continuidade do atendimento pediátrico. Enquanto isso, os pacientes foram orientados a procurar a UPA Ceilândia II.
As gravações da confusão foram compartilhadas nas redes sociais pelo perfil Ceilândia Muita Treta.
Discussão alterada entre pacientes.
Na última semana, duas mulheres também revoltadas pela demora no atendimento desenterraram uma briga no chão da UPA de Samambaia.
Um militar de segurança interveio para dispersar as mulheres. A PMDF foi acionada para amenizar a situação.
A confusão.
O Iges-DF informou que as pacientes envolvidas eram mulheres em situação de rua e que houve uma discussão entre elas durante a espera por atendimento.
Fonte: Metrópoles