Bessent: Trump acatará ameaças tarifárias se não houver negociações com “boa vontade”

O secretário do Tesouro destacou que existe a viabilidade de estabelecerem-se acordos regionais, abrangendo todos os continentes.

18/05/2025 18h11

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(Imagem de reprodução da internet).

O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessem, defende que o presidente Donald Trump deve aplicar as tarifas que ameaçou impor aos parceiros comerciais que não concordarem em negociar sob a égide da “boa fé” nos acordos.

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Ele não especificou quais seriam as negociações de “boa fé”, nem definiu o momento de anunciar qualquer decisão de retornar à imposição de tarifas que Trump anunciou inicialmente em 2 de abril.

Desde a implementação, Trump alterou as decisões, notadamente em 9 de abril, ao diminuir as tarifas sobre a maioria dos produtos importados para 10% por 90 dias. O intuito é proporcionar tempo para que os negociadores alcancem acordos entre os países. No caso da China, Trump reduziu as tarifas para 30%. Na sexta-feira, ele reafirmou que o governo republicano enviaria cartas indicando as alíquotas.

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Bessent afirmou que o governo priorizava suas 18 relações comerciais mais relevantes e que o andamento de eventuais acordos dependeria da confiança mútua entre os países, incluindo o envio de mensagens diplomáticas aos que não estivessem cooperando.

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Ele afirmou que isso implica que eles não estão negociando de boa fé, e que receberão uma carta informando: “Esta é a taxa”. Assim, esperaria que todos viessem e negociassem de boa fé, declarou ele ao programa “Meet the Press” da NBC News.

Bessent acrescentou que os países que forem notificados provavelmente verão suas taxas retornarem aos níveis estabelecidos em 2 de abril.

Bessent afirmou, em entrevista ao programa “State of the Union” da CNN, que o anúncio dos acordos comerciais dependeria se as negociações estivessem ocorrendo com boa fé.

Adicionalmente, ressaltou que seriam estabelecidos diversos acordos regionais – esta é a taxa para a América Central. Esta é a taxa para esta parte da África, complementou.

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Fonte: CNN Brasil

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