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Biden critica “ideologia da destruição” do Hamas: “Cessar-fogo não é paz”


Biden critica “ideologia da destruição” do Hamas: “Cessar-fogo não é paz”
(Foto Reprodução da Internet)

No sábado (18), o presidente Joe Biden dos Estados Unidos escreveu um texto dizendo que não concorda com a ideia de interromper os confrontos na Faixa de Gaza.

“Enquanto o Hamas se apegar à sua ideologia de destruição, um cessar-fogo não é paz. Para os membros do Hamas, cada cessar-fogo é um momento que eles aproveitam para reconstruir o seu arsenal de foguetes, reposicionar os combatentes e reiniciar a matança, atacando novamente inocentes”, escreveu ele no artigo para o Washington Post.

Nosso objetivo não deve ser apenas parar a guerra agora, mas sim pôr um fim à guerra para sempre, interromper o ciclo de violência constante e construir algo mais sólido em Gaza e no Oriente Médio, para evitar que a história se repita incessantemente.

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Biden também pediu a Israel que respeite as leis humanitárias e tente evitar a morte de civis. Durante sua visita a Tel Aviv, ele aconselhou as autoridades israelenses a não deixarem a dor e a raiva levá-los a cometer os mesmos erros do passado.

Biden afirmou que a melhor solução para o conflito duradouro é a criação de dois Estados, onde a região seria governada pela Autoridade Palestina.

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“Enquanto lutamos pela paz, Gaza e a Cisjordânia devem ser reunidas sob uma única estrutura de governança, em última análise, sob uma Autoridade Palestiniana revitalizada, enquanto todos trabalhamos para uma solução de dois Estados”, escreveu ele.

Olhar para a Cisjordânia

Biden também disse que os Estados Unidos estão prontos para proibir vistos para os extremistas violentos que prejudicam os palestinos na Cisjordânia, algo que preocupa as autoridades.

O presidente dos Estados Unidos deixou claro para os líderes de Israel que a violência extremista contra os palestinos na Cisjordânia precisa parar e que as pessoas responsáveis por cometerem esses atos devem ser punidas.

Um alerta foi dado devido a preocupações sobre pessoas violando o Programa de Isenção de Vistos que permite que viajantes elegíveis entrem nos Estados Unidos sem precisar de visto. Esse programa começou a valer no final de outubro.

O porta-voz do Departamento de Estado, Matt Miller, disse esta semana que não irá fornecer detalhes completos das nossas conversas diplomáticas privadas, mas esperamos que Israel leve em consideração essas preocupações.

O artigo de opinião de Biden é um exemplo recente dos esforços da Casa Branca para mostrar aos americanos que os problemas no exterior também afetam a segurança dos EUA. Isso ocorre porque o pedido de financiamento adicional do governo ainda não foi aprovado.

No mês passado, a administração Biden solicitou mais de US$ 105 bilhões ao Congresso como parte de um pacote que, segundo ele, fornecerá assistência de segurança para os conflitos na Ucrânia e em Israel.

Durante seu discurso à nação no Salão Oval, em horário nobre, Biden fez um apelo apaixonado pelo financiamento e chamou esse momento de “um ponto de virada” na história dos Estados Unidos.

O presidente encerrou condenando o aumento do antissemitismo e da islamofobia desde o início do conflito entre Israel e o grupo radical islâmico Hamas.


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