Peter Thiel classifica Greta Thunberg como “legionária do anticristo”
O bilionário investidor do Vale do Silício, Peter Thiel, gerou polêmica ao rotular a ativista ambiental sueca Greta Thunberg e críticos da inteligência artificial (IA) como “legionários do anticristo” durante uma série de conferências privadas. As palestras, que totalizaram oito horas e ocorreram no Commonwealth Club de San Francisco, foram analisadas pelo jornal The Washington Post.
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Thiel, com um patrimônio líquido estimado em US$ 27 bilhões (R$ 147 bilhões), abordou temas religiosos e expressou preocupações sobre a regulamentação tecnológica. Em quatro apresentações de cerca de duas horas cada, ele argumentou que qualquer proposta para limitar o desenvolvimento tecnológico representa uma ameaça à destruição dos Estados Unidos.
O investidor, que foi um dos poucos do Vale do Silício a apoiar a campanha presidencial de Donald Trump em 2016, considera que o anticristo bíblico não é um gênio tecnológico maligno, mas alguém que alerta sobre riscos existenciais e defende regulamentações rigorosas. “No século XXI, o anticristo é um ‘ludita’, que quer deter toda a ciência. É alguém como Greta ou Eliezer”, afirmou Thiel em sua conferência inaugural de 15 de setembro, mencionando Greta Thunberg e o crítico da IA Eliezer Yudkowsky.
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As conferências de Thiel ocorrem em um contexto de crescente nacionalismo cristão nos Estados Unidos. Ele é conhecido por sua empresa Palantir, que se especializa em análise de dados e IA, atendendo clientes como bancos, hospitais, o governo americano e o exército de Israel.
