Bilionários em Ascensão: O Impacto da Inteligência Artificial
O número de bilionários no mundo atingiu 2.900 em 2025, um aumento de 7,5% em relação ao ano anterior, segundo dados do banco suíço UBS. Esse crescimento significativo está diretamente ligado à ascensão da inteligência artificial como principal motor de valorização em diversas bolsas de valores.
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A onda de investimentos em empresas de tecnologia, especialmente aquelas que desenvolvem modelos generativos de IA, tem gerado fortunas tanto para os fundadores quanto para os investidores. O relatório destaca que essa valorização se deve a uma combinação de fatores, incluindo o empreendedorismo, heranças familiares e a valorização de ativos.
Entre os novos nomes que surgiram na lista de bilionários estão os fundadores da Colossal Biosciences (biotecnologia), Stonepeak Partners (infraestrutura) e a rede chinesa Mixue Ice Cream and Tea. A rápida valorização das ações, impulsionada principalmente por empresas ligadas à IA, como Nvidia e Microsoft, também contribuiu para esse aumento, apesar das incertezas geopolíticas e das variações nas taxas de juros.
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Transferência Geracional e Novos Destinos
Estima-se que, nos próximos 15 anos, cerca de US$ 5,9 trilhões serão transferidos para os filhos de bilionários. A principal rota de destino para esses recursos será nos Estados Unidos, mas também na Índia, França, Alemanha e Suíça. A crescente mobilidade dos herdeiros, motivada por questões de qualidade de vida, geopolítica e tributação, pode alterar significativamente esse cenário.
Em Suíça, por exemplo, um plebiscito resultou na rejeição de um imposto de 50% sobre heranças acima de US$ 62 milhões. Essa decisão pode reforçar a atratividade do país como destino para super-ricos, juntamente com Emirados Árabes, Estados Unidos e Singapura.
Novos Perfis de Bilionários
O grupo de novos bilionários inclui nomes como Ben Lamm (Colossal Biosciences), Michael Dorrell (Stonepeak Partners), os irmãos Zhang (Mixue Ice Cream and Tea) e Justin Sun, um empresário do setor de criptomoedas. As preocupações dos entrevistados, principalmente nos Estados Unidos, incluem a inflação e a situação geopolítica, o que levou a uma diminuição na preferência por investir na América do Norte.
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