Bill Winters prevê fim do dinheiro em espécie e digitalização total em Hong Kong

O CEO do Standard Chartered, Bill Winters, apresentou uma previsão audaciosa durante a Hong Kong FinTech Week 2025: o fim do dinheiro em espécie e a digitalização completa de todas as transações financeiras. Winters compartilhou a visão das autoridades de Hong Kong de que todas as transações serão liquidadas através de blockchains.

Ele descreveu essa transformação como uma “reformulação completa do sistema financeiro”, indicando uma mudança fundamental na forma como o dinheiro é utilizado e gerenciado.

Experimentação e Regulamentação

Winters enfatizou a necessidade de experimentação para determinar como esse sistema será reformulado. Ele destacou o papel de Hong Kong nessa área, elogiando os reguladores locais por encontrarem um equilíbrio entre a promoção da inovação e a garantia da segurança.

Leia também:

Zcash Surpreende em Outubro: Cripto Avalorizada em Cenário de Incerteza

Bitcoin Cai: Análise da Queda e Perspectivas para o Mercado Cripto

Michael Saylor prevê Bitcoin atingir US$ 150 mil até 2025 e projeções ambiciosas!

A cidade se posiciona como um centro de testes para novas tecnologias financeiras, sem comprometer a estabilidade do sistema.

Contribuições Adicionais

O CEO do HSBC Group, Georges Elhedery, também participou do debate, ressaltando o ecossistema de talentos de Hong Kong. Ele mencionou o investimento planejado de US$ 13,6 bilhões para privatizar o Hang Seng Bank como um sinal de confiança no potencial da região.

Elhedery também destacou os investimentos do HSBC em educação e pesquisa, incluindo parcerias com a Universidade de Ciência e Tecnologia de Hong Kong, visando formar a próxima geração de inovadores financeiros.

Apoio da China e Perspectivas Futuras

O Secretário Financeiro de Hong Kong, Paul Chan Mo-po, complementou a discussão, enfatizando a posição única da região como um centro financeiro e porta de entrada para a China continental. Ao responder a uma pergunta sobre a possibilidade de Hong Kong superar a Suíça como o principal centro global de gestão de fortunas transfronteiriças, Chan afirmou que a base da região já é sólida, com um ecossistema robusto e serviços profissionais de alta qualidade, apoiado pela vasta população e riqueza da China continental.