Bitcoin Retorna à Faixa dos US$ 108 Mil
Nesta terça-feira, 21, o bitcoin voltou a ser cotado em torno de US$ 108 mil, após ter alcançado US$ 111 mil no dia anterior. A principal criptomoeda do mundo está passando por um período de “altos e baixos”, com o mês de outubro apresentando máximas históricas, “flash crash” e diversas oscilações, tanto de queda quanto de recuperação.
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Atualmente, o bitcoin é negociado a US$ 108.744, apresentando uma queda de 1,85% nas últimas 24 horas, conforme dados do CoinMarketCap. Nos últimos trinta dias, a criptomoeda acumula uma desvalorização de quase 6%. Ana de Mattos, analista técnica e trader parceira da Ripio, destacou que as quedas podem atrair força compradora, como ocorreu recentemente quando o bitcoin caiu para US$ 103 mil. Contudo, a maior criptomoeda do mundo possui suporte em US$ 106.800, segundo a especialista.
Movimentos nos Mercados Financeiros
Os mercados asiáticos avançaram com força, impulsionados pela expectativa de melhora nas relações comerciais entre Donald Trump e Xi Jinping, incluindo indícios de um encontro no próximo fórum econômico da Coreia do Sul. Além disso, uma coalizão japonesa é vista como um fator propulsor de estímulos. O índice MSCI da Ásia-Pacífico (ex-Japão) subiu cerca de 0,94%, atingindo o nível mais alto em 4,5 anos. Apesar das preocupações com riscos bancários nos EUA e o prolongado shutdown, o sentimento de risco foi positivamente impactado, segundo André Franco, CEO da Boost Research.
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Quanto ao bitcoin, a expectativa para o curto prazo é moderadamente positiva. A melhora nas perspectivas de comércio global aumenta o apetite por risco, beneficiando a criptomoeda. No entanto, a magnitude das valorizações pode ser limitada, uma vez que parte desse cenário já estava sendo precificada. Espera-se que o bitcoin oscile entre US$ 107 mil e US$ 113 mil, com a possibilidade de testar a resistência próxima a US$ 115 mil, caso os sinais comerciais e de liquidez continuem favoráveis, acrescentou o especialista.