Bitcoin atinge US$ 110 mil, mas recuperação pode ser limitada por demanda do ouro, alerta especialista

Bitcoin e Criptomoedas Iniciam Semana em Recuperação

Nesta segunda-feira, 20, o bitcoin e outras criptomoedas começam a semana em recuperação, após uma queda significativa e um “flash crash” recente. Historicamente, outubro é um mês positivo para o setor. A recuperação do mercado, no entanto, pode ser afetada pela demanda por ouro.

Atualmente, o bitcoin está cotado a US$ 110.745, apresentando uma alta de 3% nas últimas 24 horas, conforme dados do CoinMarketCap. Nos últimos sete dias, a criptomoeda acumula uma queda de cerca de 4%.

Otimismo no Setor de Criptomoedas

Guilherme Prado, country manager da Bitget no Brasil, comentou: “O bitcoin acompanha o movimento global de busca por barganhas e a ausência de catalisadores negativos relevantes. O valor total de mercado das criptomoedas subiu para US$ 3,69 trilhões, gerando otimismo no setor.” Ele destacou que investidores, tanto institucionais quanto de varejo, estão aproveitando a queda de preços para aumentar suas posições.

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Prado também observou que, apesar da valorização do bitcoin, a demanda por ouro continua forte, atingindo máximas históricas devido a incertezas macroeconômicas. Isso limita a recuperação do bitcoin e mantém parte do capital fora do mercado cripto, em busca de proteção tradicional. “Uma estabilização desse fluxo defensivo pode, futuramente, trazer novos recursos de volta às criptomoedas”, acrescentou.

Previsão para o Bitcoin

Sobre as previsões, Prado afirmou: “O bitcoin demonstra consolidação, após atingir níveis próximos a US$ 105 mil e apresentar uma alta de cerca de 5%. As resistências estão concentradas entre US$ 113.000 e US$ 114.900. Um rompimento consistente acima desse patamar pode abrir perspectivas para US$ 117 mil a US$ 118 mil.” Ele também mencionou que, no curto prazo, a lateralização deve ocorrer entre US$ 109 mil e US$ 114.9 mil.

Se o bitcoin romper os US$ 115 mil, pode buscar valores entre US$ 118 mil e US$ 120 mil. No entanto, perdas abaixo de US$ 109 mil podem reacender o risco de um novo teste em US$ 105 mil.