Bitcoin em Queda: Análise do Mercado Cripto
Na segunda-feira, 3, o mercado cripto iniciou a semana com um tom de “extrema cautela”, refletido na queda do Bitcoin. A principal criptomoeda do mundo atingiu US$ 107 mil, com uma variação de 2,5% nas últimas 24 horas, segundo dados do CoinMarketCap.
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Essa desvalorização se soma a uma queda de 12% nos últimos trinta dias, indicando um cenário de incerteza para os investidores.
Fatores que Influenciam a Queda
Especialistas apontam que a queda do Bitcoin é resultado de uma combinação de fatores macro e microeconômicos. A pressão principal vem da economia global, com a persistência da inflação e as declarações do Federal Reserve (Fed) gerando cautela no mercado.
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O corte de juros realizado pelo Fed foi considerado insuficiente para aliviar a crise de liquidez global e a restrição monetária.
Análise de Mercado e Perspectivas Futuras
Guilherme Prado, country manager da Bitget no Brasil, destacou que investidores estão buscando ativos de menor risco, drenando capital de criptoativos voláteis. As tensões geopolíticas também contribuem para o aumento do risco percebido. A expectativa é que o Bitcoin teste o suporte de US$ 105 mil, podendo cair para US$ 103 mil se esse nível for rompido.
No médio prazo, com a manutenção do suporte de US$ 103 mil, o Bitcoin pode passar por um período de consolidação antes de tentar subir novamente para US$ 115 mil.
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Perspectivas para o Bitcoin
André Franco, CEO da Boost Research, observou que os mercados asiáticos iniciam a semana em leve alta, sustentados pelo otimismo com inteligência artificial (IA) e expectativas de crescimento de empresas de tecnologia. No entanto, o dólar se mantém forte, reduzindo o apetite por risco alternativo.
A faixa provável de movimentação do Bitcoin fica entre US$ 106 mil e US$ 112 mil, com potencial de rompimento para cima se houver dados ou anúncios que reforcem o afrouxamento monetário ou fluxo para cripto. Caso contrário, há risco de recuo em direção a suportes próximos de US$ 106 mil – 104 mil.
