Na quarta-feira, 5, o Bitcoin foi negociado na casa dos US$ 102 mil após uma queda significativa na terça-feira, 4. A criptomoeda líder do mercado enfrenta um período de incerteza, com especialistas expressando preocupações. Atualmente, o Bitcoin está cotado a US$ 102.963, registrando uma queda de 0,8% nas últimas 24 horas, conforme dados do CoinMarketCap.
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Nos últimos trinta dias, a criptomoeda apresentou uma queda de 17,8%.
Análise Técnica e Expectativas
Especialistas apontam que o Bitcoin mostra sinais de estabilização após a recente correção. A queda de aproximadamente 8% validou a formação de um padrão de cabeça e ombros, que pode indicar uma continuação da tendência de baixa. O indicador MVRV entrou na chamada “zona de oportunidade” desde março, sugerindo que uma parte da pressão vendedora já foi absorvida, indicando uma aproximação de áreas historicamente associadas à formação de fundos e fases de acumulação.
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Fatores Macroeconômicos e Mercado Global
O cenário macroeconômico americano, com o shutdown do governo dos Estados Unidos (o mais longo da história) e a possibilidade de dados negativos da economia americana, adiciona uma camada de preocupação. O mercado asiático registrou quedas, acompanhando o desempenho de ações de tecnologia nos Estados Unidos, interpretado como uma correção diante de valorizações consideradas excessivas, especialmente em ações ligadas à inteligência artificial e semicondutores.
Commodities apresentaram sinais mistos, com o ouro voltando a subir e o petróleo recuando devido a temores de desaceleração da demanda global.
Perspectivas para o Bitcoin
A correção nos mercados tradicionais impactou o Bitcoin, que chegou a ser negociado abaixo de US$ 100 mil. A expectativa de curto prazo para o Bitcoin é negativa, considerando o colapso nos mercados asiáticos, a valorização do dólar e do iene, que acionam um movimento de “risk-off” (evitar riscos) que penaliza os criptoativos.
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A quebra do suporte psicológico dos US$ 102 mil e o aumento da demanda por liquidez em dólar sugerem que o Bitcoin poderá continuar em trajetória de correção, com testes na zona dos US$ 100 mil a US$ 96 mil. A reversão desse cenário dependerá de uma melhora no sentimento global ou de sinais claros de intervenção monetária.
Caso contrário, o Bitcoin permanece pressionado por fluxos defensivos.