Na sexta-feira, 24, o bitcoin e as principais criptomoedas apresentaram um encerramento de semana útil positivo, caracterizado como “no verde” após um período de oscilações. A maior criptomoeda do mundo foi negociada em torno de US$ 111 mil, após atingir máximas históricas e experimentar um “flash crash” no início de outubro.
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Apesar de historicamente positivo para o setor, o impacto desta ocorrência pode não corresponder às expectativas dos investidores.
Atualmente, o bitcoin está cotado a US$ 111.175, com um aumento de 1,6% nas últimas 24 horas, conforme dados do CoinMarketCap. Nos últimos trinta dias, a criptomoeda registrou uma queda de 1,6%.
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O recente aumento no sentimento do mercado cripto é impulsionado por uma combinação de fatores regulatórios e macroeconômicos. O perdão concedido pelo ex-presidente Donald Trump ao fundador da Binance, CZ, e o encerramento dos processos da SEC contra a Coinbase e a Binance sinalizam uma postura favorável às criptomoedas nos Estados Unidos, reduzindo a pressão regulatória e restaurando a confiança institucional.
Essa situação coincide com as expectativas de cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed), injeções de liquidez da China e do Japão, e o fluxo de investimentos em Exchange Traded Funds (ETFs) que ultrapassam US$ 100 bilhões em ativos sob gestão.
Os indicadores on-chain também reforçam o otimismo, com aumento na acumulação por grandes investidores e um salto de 56% nos volumes de negociação, indicando uma alocação real de capital, e não apenas especulação de curto prazo.
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O ponto-chave é que o bitcoin se mantém acima de US$ 108 mil, o que sustenta o apetite por risco e cria uma base sólida para a valorização das altcoins. Essa convergência de clareza regulatória, afrouxamento macroeconômico e liquidez estrutural sinaliza uma mudança duradoura que pode acelerar a expansão da indústria e sua adoção em massa no quarto trimestre e além.
Os mercados asiáticos avançaram nesta sexta-feira, impulsionados pelos lucros fortes da Intel e pelas expectativas positivas para a reunião entre Donald Trump e Xi Jinping. O dólar se manteve estável, e o ouro subiu 0,3% para US$ 4.138. Já o bitcoin apresenta uma expectativa de curto prazo levemente positiva.
O otimismo com a retomada das negociações comerciais EUA–China e a força dos mercados globais aumentam o apetite por risco, sustentando criptoativos. Contudo, a proximidade da reunião e o prazo para novas tarifas mantêm o mercado vulnerável a reversões rápidas.
O bitcoin tende a oscilar entre US$ 108 mil e US$ 112 mil, com viés altista se o sentimento pró-risco persistir.